SEM SENADORES
Se Eduardo Gomes (PL) declarar mesmo apoio à pré-candidatura de Dorinha Seabra Rezende (UB), o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) verá os três senadores do Estado na oposição, já que Irajá (PSD) milita contra o Palácio desde 2022. Claro que Gomes e Dorinha devem ser oposicionistas lights em relação ao colega deles do PSD.
PROBLEMAÇO
De toda forma, pode representar problema, sobretudo para a aprovação de empréstimos, matéria que cabe ao Senado avaliar.
TODOS NO MESMO PALANQUE

Nos bastidores, contudo, o que se diz é que Gomes e o deputado federal Carlos Gaguim (UB), pré-candidato a senador, acalentam o sonho de que todos estejam no mesmo palanque em 2026, com o Republicanos indicando o vice de Dorinha. Será que é possível?
GOVERNISTAS EM PRÉ-CAMPANHA

Dos membros de primeiro escalão do governo Wanderlei Barbosa, alguns já estão em pré-campanha para o Legislativo no ano que vem. Para a Câmara Federal, o nome que teria mais condições de alcançar a vaga não poderá disputar, a primeira-dama e secretária de Participações Sociais, Karynne Sotero. Como o governador não deve mesmo renunciar, Karynne está fora do páreo, uma vez que estará inelegível porque o marido comando o Palácio. Além dela, estão de olho numa vaga em Brasília o secretário da Educação, Fábio Vaz, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa.
NOME FORTE

Também para federal, o nome que dizem que tem muita força interna é o secretário dos Esportes e Juventude, Atos Gomes. Ele é genro do presidente da Câmara de Palmas, Marilon Barbosa, e no ano passado chegou a ser cotado para candidato a vice da deputada estadual Janad Valcari (PL) na disputa pela Prefeitura de Palmas.
KÁTIA CHAVES QUER VAGA NA ALETO

Quem quer uma vaga da Assembleia é a secretária estadual da Governadoria, Kátia Chaves. Ela é muito próxima da primeira-dama Karynne Sotero.
7 ANOS DE UM ASSASSINATO SEM SOLUÇÃO
No sábado, 30, completou sete anos do assassinato do prefeito de Miracema, Moisés da Sercon, crime até hoje sem solução e sem qualquer satisfação à sociedade de a quantas andam as investigações. Fidel Costa, irmão de Moisés, foi às redes sociais lembrar da triste data. “Quem assassinou o Moisés matou também a esperança da população que depositou naquele jovem a confiança de dias melhores para o município”, afirmou Fidel. “Visionário, Moisés acendeu uma esperança na política local e vinha atendendo, na medida do possível, os anseios da população, fazendo uma boa gestão. Justiça!”
REENCONTRO COM A HISTÓRIA

O novo presidente regional do PT, Nile William, tomou posse na sexta-feira, 29, na abertura do Encontro Estadual da sigla, no auditório central do do IFTO de Palmas. À coluna, Nile reafirmou que o PT terá chapa completa em 2026, com candidatos a governador, a senadores, a deputados federais e a deputados estaduais. O presidente petista definiu a posse da nova diretoria como “um momento de conexão”. “É o PT se reencontrando com a sua história, o PT protagonista, o PT militante, o PT que vai mostrar para a sociedade tocantinense que as obras que estão mudando a vida do nosso povo são obras do governo do presidente Lula”, afirmou.
PERCORRER O ESTADO
Nile contou que vai visitar todos os diretórios e comissões provisórias, além dos municípios onde o PT ainda não está organizado. Disse também que o partido vai fazer um levantamento diagnóstico dos problemas estruturantes do Tocantins e, a partir disso, construirá o projeto político para a candidatura ao governo do estado e a chapa ao Senado e de deputados estaduais e federais.
CONDENADO POR ESPALHAR FAKE NEWS

A 22ª Zona Eleitoral de Arraias condenou Ângelo Henrique Gomes da Silva, que atualmente está preso no Complexo da Papuda, em Brasília, por espalhar fake news contra o candidato a prefeito de Combinado Warley Evangelista (PSD) — à esq. –, e o vice, Jac Souza (PV), nas eleições do ano passado. A chapa perdeu a disputa para prefeito Dione do Pastel (Republicanos). O caso aconteceu em um grupo de WhatsApp chamado “Informa Combinado 2024”, que tinha 668 participantes — quase 20% dos eleitores da cidade. As mensagens traziam imagens falsas e adulteradas, tentando ligar os candidatos da coligação “Juntos Faremos Mais” a crimes, segundo a Justiça Eleitoral, “numa clara tentativa de prejudicar sua imagem durante a campanha”.
R$ 5 MIL DE MULTAS
Como punição, Ângelo, que não apresentou defesa no processo, terá que pagar multa de R$ 5 mil. Se não quitar no prazo de 30 dias, o valor pode subir em 10% e ainda gerar inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin), para os devedores do governo federal.