SEM PRESSÃO
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) garantiu à coluna que não existe qualquer pressão sobre ele em relação à visita programada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Palmas no dia 18 de maio e para trazer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a inauguração da Ponte de Porto Nacional em 14 de junho. Wanderlei disse que, de forma democrática, respeita a posição dos secretários aficcionados por um ou outro lado em sua gestão, reforça que votou em Bolsonaro em 2022, mas descarta qualquer possibilidade de politização do Palácio à esquerda ou à direita.
SERÁ MUITO BEM-VINDO
Ele afirmou que convidará o presidente Lula como a várias importantes autoridades nacionais para inauguração da ponte, sem a pressão para que o petista esteja no evento, ainda que, se vier, será muito bem recebido.
SEM POLITIZAR
Também avisou que não vai politizar a Agrotins, que considera um importante ambiente de apresentação do agronegócio tocantinense. É que bolsonaristas querem que Wanderlei leve Bolsonaro para a feira, já que o ex-presidente estará em Palmas no dia do encerramento, em 18 de maio.
BUFFON NO COMANDO NACIONAL
O produtor tocantinense Maurício Buffon assume nesta terça-feira, 23, às 19 horas, em Brasília, a presidência nacional da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) para o triênio 2024-2027. Atualmente ele é o primeiro diretor administrativo da entidade e sucederá Antonio Galvan, presidente desde abril de 2021. A nova diretoria foi eleita por unanimidade no dia 2 e conta com representantes das principais regiões produtoras de grãos do País. Buffon é segundo suplente da senadora Dorinha Seabra Rezende (UB). Ele já presidiu a Aprosoja Tocantins.
PAULO DA MEGA CONSOLIDA PRÉ-CANDIDATURA
Em Dianópolis, depois de muita movimentação, a oposição parece ter definido um nome para enfrentar o prefeito José Salomão (PT), que vai buscar a reeleição. É o vereador Paulo da Mega, que acabou de trocar o Podemos pelo PL, partido que agora tem a maior bancada da Câmara local — 4 dos 11. Além de Paulo, o partido do ex-presidente Bolsonaro conta com o presidente da Casa, Manin do Zorra — que está na sigla já há vários anos –, Bira (ex-Republicanos) e Júnior do Alface, que deu uma guinada de 180 graus nessa janela partidária, ao trocar o PT pelo PL. Além dos quatro liberais, o grupo ainda conta com um quinto vereador, Marcelo Rodrigues, que trocou o Podemos pelo Agir.
OUTRO NOME
Outro pré-candidato cogitado na cidade é o administrador Jailton Bezerra (Republicanos), que disputou contra Salomão em 2020 e ficou em segundo lugar.
SÓ ESPECULAÇÃO
O prefeito de Lajeado, Júnior Bandeira, disse à coluna que seu partido, o PL, tem nomes interessados em disputar as eleições de outubro como prefeito e vice, mas avisou que a sigla ainda não fez essa discussão. Comenta-se o interesse dos vereadores Emival Parente (PL) , Walber Pajeú (PL) e do ex-chefe de gabinete do prefeito Adão Tavares. Contudo, reforçou Bandeira, não há qualquer definição de nomes. Assim, tudo, por enquanto, só no campo das especulações. O prefeito contou que o PL está formando um bloco partidário, mas que esse debate de nomes ainda está sendo amadurecido.
AINDA NÃO CONVERSARAM
Até essa segunda-feira, 22, o atual e o próximo presidente regional do MDB, respectivamente, o ex-governador Marcelo Miranda e o deputado federal Alexandre Guimarães, ainda não haviam conversado sobre a dissolução do diretório do partido em Araguaína. Contudo, Guimarães reforçou à coluna que já há a renúncia coletiva de mais de 50% dos membros. Assim, garantiu, essa dissolução “será apenas convalidada por decisão para se tornar de direito, tendo em vista os requisitos fáticos já existentes”.
FORA DA DISPUTA
O empresário e pecuarista Edson Reis (PL), pai dos cantores Henrique e Juliano, retirou a sua pré-candidatura a prefeito de Palmeirópolis. Ele escreveu uma longa carta aberta à população, na qual lembra de sua história, fala de seus valores e de sua esperança de transformar o município “no melhor lugar pra se viver”, o que, diz, o motivou a se colocar na corrida sucessória. “Esse sonho continua vivo em meu coração, mas, a partir deste momento, entendo que minha contribuição continuará se dando de outra forma”, afirma. “Felizmente, em tempo, percebi que esta união em prol de um só ideal ainda é um anseio inatingível e que ainda precisamos evoluir para que ele um dia se torne realizável.”
LUGAR INÓSPITO
Reis não revela especificamente o que o fez desistir, mas afirma coisas do tipo: “Jamais acreditei que boas ações pudessem servir como arma de ataque”. Também: “O mundo da política é um lugar inóspito”. E sublinha o seguinte trecho misterioso ao final da carta: “Nenhum sacrifício me impedirá de caminhar na direção do que acho correto. Mas nunca quando esse sacrifício envolver a crença de uma população que poderá fazer sua escolha e depois, por um golpe, ter seu líder sacrificado por um dia ter tentado contribuir para o bem de sua cidade”.
Confira a íntegra da carta: