Exclusão da UFT do Conselho do Sebrae entra na pré-campanha pela Reitoria: “Expõe falta de protagonismo”, diz professor George França

A exclusão da Universidade Federal do Tocantins (UFT) para dar lugar à Federação das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedor Individual do Tocantins (Femicro) no Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) entrou na pré-campanha eleitoral para reitor da instituição de ensino superior. Pré-candidato pela oposição, o professor George França avaliou que essa exclusão “expõe a falta de protagonismo e de articulação da universidade”.

PERDEU ESPAÇO

Para o pré-candidato, a notícia revelada pela Coluna do CT mostra aquilo que ele disse estar “falando há muito tempo”: “A UFT perdeu protagonismo, perdeu espaço na sociedade e em alguns pontos está atrás da Unitins e de universidades privadas. É lamentável que a universidade que contribuiu decisivamente para o crescimento do Tocantins seja ignorada dessa forma. Precisamos mudar esse quadro rapidamente”.

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MODELO NÃO FUNCIONA

George França lamentou, ainda, a falta de diálogo e articulação da reitoria da universidade que não conseguiu sequer o apoio dos bancos públicos federais na disputa. “A situação expõe que o modelo atual da universidade não funciona. Estamos enfraquecidos moralmente e no campo institucional”, defendeu o professor, ao garantir que a retomada do protagonismo da UFT, bem como a reforma e ampliação da estrutura física, serão os pontos principais da sua gestão.

PRESSÃO DO GOVERNO

Como a coluna afirmou, apesar de minoria com apenas dois representantes — Secretaria de Indústria, Comércio e Serviço e a Unitins –, o Palácio se impõe pela força política que nenhuma entidade quer enfrentar. Foi por isso que a UFT deixou o Conselho do Seabre e a Unitins ficou. A mesma pressão que prevaleceu quando o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) surpreendeu todo o conselho ao impor o filho, Rérison Antônio Castro Leite, o Maninho, como superintendente.

NADA FELIZ

Fontes do Sebrae contaram à coluna que o reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, não saiu feliz da reunião que excluiu sua instituição desse importante colegiado tocantinense.