O deputado federal Carlos Gaguim (UB) saiu em defesa da gestão do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). À Coluna do CT, o parlamentar rebateu Tiago Dimas (Podemos) – ex-coordenador de bancada -, que argumenta que esta movimentação do Ministério do Transporte para retirar Figueirópolis do traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) é resultado de uma “inércia do Estado”.
FALA SEM CONHECIMENTO
Gaguim afirma que o trabalho do Estado “está pronto” e cita que o governo já está ciente de todo o trajeto da ferrovia e, por isto, as resolução das questões ambientais e de possíveis indenizações estão adiantadas. “Vão ser rapidamente resolvidas. […] Está falando sem conhecimento”, emendou.
ATUOU NO CONVENCIMENTO PARA LEVAR FIOL AO TOCANTINS
O congressista também afirma que “a briga” sobre o trajeto acontece “desde o começo” do debate, ainda quando era governador (2009 a 2011). “Tinha um pessoal querendo levar para Mara Rosa. Não queriam colocar o Tocantins”, pontuou. Carlos Gaguim reivindica ter feito o convencimento de fazer com que a ferrovia passasse pelo Estado junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), isto ao lado de Juquinha das Neves, então presidente da Valec.
DISCUSSÃO SOBRE MUDANÇA DO TRAJETO SÓ VOLTOU A OCORRER AGORA
O parlamentar também nega que o debate sobre possível alteração do trajeto ocorreu na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como disse Tiago Dimas, e, sim, voltou à tona apenas agora. “Não teve este debate no governo Bolsonaro. Eu era vice-líder e o [senador] Eduardo Gomes (PL) era o líder [no Congresso]. Qual a chance de a gente deixar isso acontecer? Zero. Está equivocado”, reforçou.
BANCADA ESTÁ ORGANIZADA PARA PRESSIONAR GOVERNO
Gaguim encerrou eximindo a gestão Wanderlei Barbosa e garantindo atuação dos congressistas para impedir qualquer mudança no trajeto. “Acho que o ex-deputado está equivocado. Não teve inércia do governo hora nenhuma. Esta questão é uma obra federal e que a bancada já está organizada e vai ao presidente da República, aos ministros, para que isto não aconteça”, garantiu.
(Com Luís Gomes, da Coluna do CT)
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