O governo do Tocantins trocou o Banco do Brasil pelo Banco de Brasília (BRB) para a prestação de serviços relativos às suas atividades financeiras, incluindo a folha de pagamento dos 85 mil servidores públicos estaduais ativos, inativos e pensionistas, e pagamentos diversos. A contratação, com dispensa de licitação, terá um custo de R$ 7.472.504,55. Segundo o governo, esse valor é uma estimativa do pagamento de taxas no período do contrato, assinado no dia 30 e com vigência de 60 meses a partir do início do processamento da folha.
R$ 255 MILHÕES EM SERVIÇOS À POPULAÇÃO
A Secretaria Estadual da Fazenda disse que o BRB fez a melhor oferta. De acordo com a pasta, os valores pagos pelo banco para ter o serviço — R$ 255 milhões — “serão incorporados ao Tesouro Estadual e revertidos em serviços à população nas áreas de saúde, infraestrutura, segurança e outros, não tendo qualquer relação com o financiamento de obras públicas pela entidade financeira”.
EM MEADOS DE MAIO
De acordo com a Sefaz, a migração da folha de pagamento para o BRB não será imediata e deve ocorrer em meados de 2025, após o cumprimento de uma série de exigências contratuais, como a abertura de novas agências e a não cobrança de taxas para aqueles que optarem por conta salário, além da redução das taxas de serviços diversos, atualmente pagas para outras instituições.
PARCEIRO FINANCEIRO
O BRB tem sido um dos principais parceiros financeiros do Estado nos últimos anos. O banco financiou, por exemplo, R$ 149 milhões dos R$ 180 milhões para a construção da nova ponte de Porto Nacional. E a Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) aprovou em junho o projeto de lei que autoriza o Tocantins a contratar operação de crédito junto ao BRB no valor de até R$ 250 milhões para duplicação da Ponte Governador José Wilson Siqueira Campos, que liga Palmas a Luzimangues; e da TO-080, no trecho que liga Luzimangues a Paraíso.