O vereador Marcos Duarte (PSD) desabafou após a derrota inesperada na disputa de quarta-feira, 1º, pela presidência da Câmara de Araguaína, em conversa com a imprensa local. “Infelizmente na política nós não temos homens de palavra, isso é evidente. Não temos homens de compromisso, mas tudo é passageiro, os cargos são passageiros”, amenizou.
OS ARTICULADORES DA VIRADA DE MESA
A recondução de Duarte para o comando da Casa era tida como certa até o final da tarde de quarta-feira, dia da posse de vereadores e prefeito Wagner Rodrigues (UB). Na verdade, a articulação para isso estava bem definida antes mesmo das eleições municipais do ano passado, como a coluna informava já na época. Contudo, uma movimentação iniciada cerca de 30 dias antes da posse, e no mais absoluto sigilo, mudou tudo. À frente dessa virada de mesa histórica estiveram líderes como o deputado estadual Jorge Frederico (Republicanos), o ex-deputado estadual e atual secretário executivo de Indústria, Comércio e Serviços do Estado, Elenil da Penha, o também ex-deputado estadual Raimundo Palito e o deputado federal Alexandre Guimarães (MDB), que emplacou o novo presidente da Câmara, seu fiel escudeiro Max Baroli (MDB).
TUDO É VAIDADE
À imprensa de Araguaína, Marcos Duarte defendeu que esse processo é “normal” porque “o Parlamento é soberano”. “Como Salomão [o rei bíblico] diz, tudo é vaidade. O importante é que nós temos o mandato. Pelo que vi aqui todos queriam a cadeira, o que é algo natural, normal, e é algo que faz parte do processo. Eu estou com o coração tranquilo e preparado para continuar nosso trabalho como vereador”, avisou.
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