O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) realizará nesta quarta-feira, 17, às 18 horas, de forma remota, uma discussão com a categoria sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e pode até deliberar um estado de greve. “Mesmo com a mudança de governo, seguimos cobrando a manutenção do acordo — PCCR é política de Estado”, avisa convocação do sindicato aos profissionais da educação.
PEDIDO A LAUREZ
A urgência da tramitação de um requerimento que pede ao governador e exercício Laurez Moreira (PSD) o envio do PCCR da Educação ainda neste mês foi aprovado no dia 9 pela Assembleia Legislativa. O requerimento é de autoria do deputado Marcos Marcelo (PL).
PRIORIDADE
O novo secretário estadual de Educação, Hércules Jackson, esteve na sede do Sintet na tarde de sexta-feira, 12, para discutir o PCCR. Segundo o sindicato, durante a reunião, Jackson informou que já iniciou tratativas com a Casa Civil, em conversa com a secretária-chefe Irana Aguiar, e garantiu que essa pauta será tratada como prioridade. O secretário se comprometeu com a categoria a uma nova reunião nesta semana para consolidar informações e apresentá-las ao governador, a fim de viabilizar uma decisão. “O importante é que fiz questão de vir aqui no sindicato, para ampliar essa discussão e garantir um debate mais próximo. A determinação que tenho é que essa pauta é prioridade, e a Secretaria de Educação vai tratá-la como primordial para buscar uma solução definitiva”, afirmou o secretário na sexta, conforme o Sintet.
JÁ HAVIA DEFINIDO A DISCUSSÃO
De acordo com o sindicato, mesmo com a reunião com o secretário, já havia sido definido que haveria essa discussão entre a categoria se o projeto do PCCR não fosse enviado à Aleto até esta quarta-feira, 17, o que não ocorreu até o final do dia dessa terça.
ENTENDA
A elaboração do novo PCCR foi iniciada ainda em junho de 2024, quando o Estado instituiu uma comissão de elaboração composta por órgãos e o sindicato da categoria (Sintet). A conclusão do texto foi anunciada em abril deste ano, mas por conta dos limites fiscais, o compromisso do Comitê Gestor e da Secretaria da Educação (Seduc) era enviar o Projeto de Lei em setembro, diante do impacto financeiro de R$ 150.538.392,58 anuais. Os parlamentares temem que a mudança de gestão – com o afastamento de Wanderlei Barbosa (Republicanos) – prejudique este prazo.