O secretário estadual de Pesca e Aquicultura, Rodrigo Ayres, é o entrevistado da CCT desta semana. Ele explicou que sua pasta, criada pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) em 2023, atua na pesca artesanal — a “prioridade das prioridades” –, setor onde estão os ribeirinhos e quilombolas pescadores profissionais, organizados em 43 associações; a aquicultura, com produção de peixes em fazendas para o mercado interno e exportação; e a pesca esportiva, que deve ganhar um circuito estadual no ano que vem — inclusive, nesta quarta-feira, 27, Ayres está indo a São Paulo, onde participará do Fishing Show Brasil, o maior evento do setor da América Latina.
SALTO DE 31%
Ele contou que a China é o maior produtor de peixe do mundo com 36% — 70% dessa produção se concentra na Ásia. Na América Latina, por incrível que pareça, quem lidera esse ranking é o Peru, com 3%. “Isso é inadmissível, e creio que o Tocantins pode ajudar o País”, defendeu o secretário, que contou que, no Estado, o setor “está crescendo demais”. O salto foi de 31% de 2023 para 2024, de acordo com o IBGE.
600 MIL TONELADAS E R$ 6 BI
No entanto, Ayres defendeu que o potencial tocantinense é muito maior. Hoje o Estado produz 19 mil toneladas de peixe ao ano, mas o secretário garantiu que esse número pode chegar a 600 mil toneladas, o que representaria uma movimentação de R$ 6 bilhões. “A pesca e a aquicultura fazem parte do agronegócio e são tão ou mais rentáveis do que a soja e o gado”, afirmou.
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