A nova fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira, 18, cumpre apenas um mandado de prisão preventiva. Conforme o UOL, o alvo é o advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, lotado como assessor no gabinete do procurador Ricardo Vicente – que também é investigado – e que é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não está na mira desta operação. Conforme o veículo, a suspeita da PF é que o grupo tenha acionado o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves para obter, de forma ilegal, acesso a informações sigilosas do Superior Tribunal de Justiça. Thiago também é citado no inquérito da Operação Fames-19, da PF, que apura desvios de recursos para cestas básicas e que tem o governador Wanderlei como um dos investigados.
REDE CLANDESTINA FRUSTRAVA EFETIVIDADE DE OPERAÇÕES POLICIAIS
Conforme já anunciado pela Polícia Federal, as investigações identificaram uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais.