O prefeito de Miracema do Tocantins, Saulo Milhomem (PRTB), enviou na terça-feira, 23, um documento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas para externar preocupação com a demora na resolução do crime que vitimou o então gestor do município, Moisés Costa da Silva, ocorrido em 30 de agosto. No texto, o político explica que além do clamor e comoção social, uma onda de boatos tem criado um clima de “instabilidade social” envolvendo nome de pessoas idôneas.
“Pedimos de vossa excelência, especial atenção e a reunião do máximo esforço para elucidação do crime e a identificação da prisão do responsável ou responsáveis. Embora reconheçamos os esforços até aqui empenhados pela equipe de segurança nas investigações, ressaltamos nossa preocupação com a demora no esclarecimento desse crime, fato que traz angústia medo e especulações das mais variadas formas”, discorre Saulo Milhomem.
Ao falar desta “instabilidade social”, Milhomem defende que a situação causa ainda mais interesse na rápida elucidação do crime. “Não apenas por se tratar de um amigo, companheiro e pela barbaridade praticada com uma pessoa de bem, mas sobretudo pelo receio que temos pela nossa segurança e de minha família, visto que diante dos boatos que circulam, tais fatos poderiam colocar em risco nossa integridade física dada a grave comoção social causada pelo homicídio do prefeito”, acrescenta.
Assim, o prefeito de Miracema do Tocantins solicita que a delegacia reúna “todos os esforços possíveis” para solucionar o caso, seja com o aumento do efetivo humano ou tecnológico. “Tenho a convicção de que a sociedade respirará mais tranquila com a identificação e punição dos responsáveis cessando a onda de boataria e a instabilidade que hoje impera no seio de nossas famílias miracemenses”, concluiu no documento.