Levar conectividade para as escolas indígenas e quilombolas no Tocantins é um passo fundamental para garantir educação de qualidade e inclusão digital. Nesse sentido, a senadora Professora Dorinha Seabra (União) está atuando junto a Secretaria Estadual dos Povos Originários para universalizar o acesso à internet em todas as comunidades indígenas e quilombolas do Tocantins. Esse projeto está sendo viabilizado através das Telecomunicações Brasileiras S.A (Telebrás).
A Telebrás está instalando antenas em escolas, centros de convivência ou qualquer outro espaço coletivo nessas comunidades. Até o momento, já foram atendidas 64 escolas indígenas e quilombolas em 15 municípios do Tocantins, sendo eles Araguaína, Arraias, Formoso do Araguaia, Goiatins, Gurupi, Itacajá, Lagoa da Confusão, Mateiros, Palmas, Sandolândia, Santa Fé do Araguaia, Santa Tereza do TO, São Félix do TO, Tocantínia e Tocantinópolis. E mais cinco escolas nas cidades de Goiatins, Lagoa da Confusão e Tocantínia já estão em processo de instalação de internet. O objetivo é levar conectividade para todas as 64 aldeias e 14 quilombos no Tocantins.
“A conectividade permite que estudantes dessas comunidades tenham acesso a ferramentas e informações que ampliam seu conhecimento, além de facilitar a troca cultural e o desenvolvimento de novas habilidades. Com essa inclusão, estamos promovendo igualdade de oportunidades e reforçando o direito de cada jovem à educação, independentemente de onde viva”, disse Dorinha.
Segundo Wallyson Reis, Diretor de Governança da Telebrás, em lugares pequenos como essas comunidades, as operadoras de telefonia não costumam atender por ser considerado inviável financeiramente. “A conectividade nessas regiões é feita via programas de governo e a universalização da conectividade e de interesse do poder público”, disse.
Para o Secretário Estadual dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Waikarnãse Xerente, a iniciativa da senadora Professora Dorinha nesse projeto de universalização da conectividade vai fazer muita diferença na vida de todos que moram nessas áreas, pois facilitará o acesso à comunicação digital. “Agora essas pessoas poderão se conectar com o mundo. Vai ajudar não só na educação escolar, mas também no atendimento à saúde e até na economia,”, afirmou.
Na última semana, aconteceu a 16ª edição da Festa da Colheita do Capim Dourado, no povoado Mumbuca, em Mateiros, região do Jalapão. O Povoado Mumbuca recebeu o projeto-piloto para testar a tecnologia, com a implantação de uma antena LTE SAT, que pode oferecer internet em um raio de até 3 km, com capacidade de atender mais de 200 pessoas, e uma maleta transmissora com alcance de 100 a 300 metros, de acordo com o terreno, que poderá atender mais de 200 pessoas. Essa antena foi fundamental para o sucesso da Festa da Colheita, e os artesãos tiveram internet para transações bancárias e comercializar seus produtos de capim dourado. E essa tecnologia usada no evento poderá ser utilizada na continuidade do projeto de universalização da conectividade pela qualidade do serviço. (Da assessoria de imprensa)