A evolução da medicina e o maior acesso à informação facilitaram o diagnóstico de diversas neurodivergências, incluindo o transtorno do espectro autista (TEA). Segundo o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2,4 milhões de brasileiros declararam serem autistas. Esse número, porém, pode ser ainda maior, de acordo com especialistas, que apontam subnotificação e diagnósticos tardios.
A crescente visibilidade do tema tem impulsionado o desenvolvimento de soluções que promovem mais conforto e inclusão no cotidiano dessas pessoas e a iluminação é um desses fatores. Estudos apontam que pessoas com TEA frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que as torna mais suscetíveis a estímulos visuais intensos ou desconfortáveis. Luzes com brilho excessivo, cintilação ou temperatura de cor inadequada podem gerar desconforto físico, agitação e, em alguns casos, crises sensoriais.
Nesse cenário, o mercado de iluminação tem se adaptado, priorizando não apenas a estética, mas principalmente o bem-estar. Empresas como a MyLeds estão à frente desse movimento, desenvolvendo soluções que consideram os impactos sensoriais da luz. A marca investe na ampliação de sua linha de produtos com tecnologias que oferecem temperaturas de cor mais aconchegantes e intensidades reguláveis, promovendo ambientes mais acolhedores e seguros para pessoas neurodivergentes.
Para o CEO da empresa, Danilo Brentini, o desenvolvimento de soluções inclusivas é uma responsabilidade do setor. “Acreditamos que a iluminação deve atender às necessidades de todos, inclusive de quem convive com uma maior sensibilidade sensorial. Nosso compromisso é desenvolver soluções que ofereçam conforto e segurança, respeitando a diversidade. Para isso, trabalhamos com uma diversidade de produtos capaz de atender a todos os públicos”, afirmou. Dessa forma, um ambiente bem pensado pode contribuir para que as pessoas vivam melhor.