Um comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã foi morto em um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque. A mídia estatal do Iraque relatou nesta sexta-feira, 3, que o general Qassem Soleimani estava entre as vítimas da ofensiva, que teve como alvo o seu comboio, nas proximidades do Aeroporto de Bagdá.
Postura defensiva
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou uma declaração na quinta-feira, 2, informando que “sob o comando do presidente, as forças armadas dos EUA agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”.
Retaliação
Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, sugeriu medidas retaliatórias “severas” contra os Estados Unidos e disse que o assassinato do general iria dobrar as motivações da resistência contra os Estados Unidos.
Preço dos combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já se manifestou nesta sexta-feira, 3, e disse que o ataque feito pelos Estados Unidos deverá impactar no preço dos combustíveis no Brasil. Bolsonaro descartou a possibilidade de tabelar o preço do produto para controlar impactos e disse que vai discutir o assunto com a equipe econômica e com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
(Com informações da Agência Brasil e NHK)