O Brasil bateu um novo recorde nesta sexta-feira, 26, e registrou mais 3.650 mortes na pandemia de Covid-19 em 24 horas, elevando os totais de vítimas a 307.112, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Este é o maior número de vítimas contabilizado em um dia desde o início da emergência sanitária, em março de 2020. Além disso, é a segunda vez que o país ultrapassa a marca de 3 mil óbitos em 24 horas, a primeira foi na terça-feira, 23.
Contudo, a quantidade de pessoas que perderam a vida pode ser ainda maior, já que os números do Ceará não foram atualizados por problemas técnico no acesso à base de dados.
O estado de São Paulo, sozinho, é responsável por 1.193 óbitos no boletim nacional. O território registrou nesta sexta o maior número diário desde o ano passado e acumulou 70.696 mortes, desconsiderando a subnotificação.
A evolução da pandemia no território paulista fez a cidade de São Paulo e o estado do Rio de Janeiro antecipar feriados e decretar um recesso de 10 dias para conter a propagação do coronavírus Sars-CoV-2.
Nesta manhã, inclusive, o governador João Doria anunciou uma potencial vacina anti-Covid, a primeira 100 % brasileira, desenvolvida pelo Instituto Butantan. O político informou que pedirá autorização para a Anvisa para realizar os testes clínicos.
Logo depois, foi a vez do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, revelar que outro imunizante desenvolvido pela Universidade de São Paulo está sendo financiado pelo governo Bolsonaro.
Entre os estados com mais pessoas que perderam a vida estão Rio de Janeiro (35.758), que também tem a maior taxa de letalidade do país (5,6%), seguido por Minas Gerais (22.887) e Rio Grande do Sul (18.349).
Ainda segundo o Conass, o Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia e epicentro da Covid-19 em todo o mundo, registrou 84.245 casos diários, atingindo 12.404.414 infectados desde março do ano passado.
Em relação aos contágios, São Paulo continua também a ser o que tem mais contaminações em números totais, com 2.392.374, seguido por Minas Gerais (1.081.981), Paraná (828.749), Rio Grande do Sul (816.275) e Santa Catarina (790.362).
As médias móveis de casos e óbitos nos últimos sete dias continuam subindo e chegaram a 76.146 e 2.400, respectivamente.
A taxa de letalidade está em 2,5%, enquanto que a incidência foi para 5.902,7 para cada 100 mil habitantes.