Uma oficina para se deleitar e curtir a obra de um dos grandes poetas brasileiros. Essa é a proposta do escritor, poeta e jornalista Ronaldo Teixeira, com Quintanares Libertários – a poética em Mario Quintana. A oficina aborda toda a produção poética de Quintana (1906-1994), suas confluências literárias, sua destreza na manipulação do soneto, acentua sua poesia bem-humorada e individualista, suas fantasias de um mundo imaginário, o social revelado nos males do progresso, sua posição social assumida, e seu lirismo libertário. Instituições culturais e educacionais que tiverem interesse na mesma, podem entrar em contato com o oficineiro via e-mail pretextooficina@gmail.com ou pelo WhatsApp (63) 9 9230-3182.
Segundo Ronaldo Teixeira, o objetivo dessa oficina é redescobrir o valor lírico e social da poesia de Quintana. “Mario Quintana foi um dos grandes poetas brasileiros. Sua obra, carregada de lirismo e do social, até hoje encanta várias gerações. Nessa oficina, faremos um tour por toda sua obra, percorrendo suas inclinações poéticas ao longo da sua existência e das suas publicações”, destacou o oficineiro.
Conteúdo
Com cerca de 45 minutos de duração e emissão de certificado de participação, a oficina Quintanares Libertários – a poética em Mario Quintana é composta de 18 lâminas em PowerPoint que revelam toda a sua trajetória literária. São elas: 1 – confluências literárias; 2 – destreza na manipulação do soneto; 3 – poesia bem-humorada e individualista; 4 – fantasias de um mundo imaginário; 5 – o social revelado nos males do progresso; 6 – posição social assumida; e 7 – lirismo libertário. Por meio dessas lâminas em PowerPoint, o oficineiro vai discorrendo sobre toda a produção do grande poeta gaúcho.
Mário de Miranda Quintana
(Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, e em 1919 muda-se para Porto Alegre onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de várias poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
Obras poéticas
- A Rua dos Cataventos – Porto Alegre, Editora do Globo, 1940
- Canções – Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
- Sapato Florido – Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
- O Aprendiz de Feiticeiro – Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950
- Espelho Mágico – Porto Alegre, Editora do Globo, 1951
- Inéditos e Esparsos – Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953
- Poesias – Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
- Caderno H – Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
- Apontamentos de História Sobrenatural – Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976
- Quintanares– Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
- A Vaca e o Hipogrifo – Porto Alegre, Garatuja, 1977
- Esconderijos do Tempo – Porto Alegre, L&PM, 1980
- Baú de Espantos – Porto Alegre – Editora do Globo, 1986
- Preparativos de Viagem – Rio de Janeiro – Editora Globo, 1987
- Da Preguiça como Método de Trabalho – Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987
- Porta Giratória – São Paulo, Editora Globo, 1988
- A Cor do Invisível – São Paulo, Editora Globo, 1989
- Velório Sem Defunto – Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990
- Água – Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
- Eu Passarinho – São Paulo, Para gostar de ler 41 , Editora Ática, 2006 (Antologia póstuma)
- Poema: Quarteto e Terceto
Livros infantis
- O Batalhão das Letras – Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
- Pé de Pilão – Petrópolis, Editora Vozes, 1968
- Lili inventa o Mundo – Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
- Nariz de Vidro – São Paulo, Editora Moderna, 1984
- O Sapo Amarelo – Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
- Sapato Furado – São Paulo, FTD Editora, 1994
(fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana – acesso em 20 de dezembro de 2024)
Ronaldo Teixeira – Ronaldo Coelho Teixeira, poeta, escritor e jornalista cearense, radicado no Tocantins. Participou ativamente do movimento cultural em Gurupi e no Estado do Tocantins, desde à época de Goiás, atuando como conselheiro municipal de Cultura e presidente da Associação de Artes de Gurupi (AAG). Atuou como coordenador de Arte e Cultura na Fundação Cultural de Gurupi e depois Secretaria Municipal de Cultura de Gurupi, entre 2005 e 2012. Por quatro (04) vezes foi ganhador da Bolsa Maximiano da Matta Teixeira, do Governo do Tocantins. Obteve o primeiro lugar com o poema O Amor e as Eras, na Antologia Sessenta e Seis Poemas Escolhidos (1993); Publicação do livro de poesia Mercador (1998); publicação do livro de poesia Para que o Fantástico não se Ausente (2010) e Agenda Tocantina 2015, no edital Funcult 2013, que não foi finalizado. Possui ainda as seguintes obras publicadas: Surtos & Sustos – crônicas (2007) e Transwebhumanas – Vinhetas, Metatratados & Baladinhas Poéticas (Editora Kazuá-SP-2019). Tem várias premiações no extinto Prêmio Sesi de Poesias e vários poemas publicados nos livros físicos da Agenda da Tribo (SP)., além de crônicas veiculadas nos sites www.agenciacartamaior.com.br e obvious lounge.
Formações e capacitações
I Encontro de Escritores do Tocantins, em Palmas em 1993; Workshop de Literatura ministrado por Wilson Pereira (MG) realizado pelo Sebrae em Gurupi, Tocantins, em 1996; Oficina de Literatura ministrada pela escritora Roseana Murray (RJ), em Gurupi em 2000; palestra Panorama da Literatura Tocantinense, ministrada pela escritora Isabel Dias Neves (GO), em Gurupi, em 2005; realizou a palestra Vida e Obra de Mario Quintana, pelo Sesc Tocantins em Gurupi em 2008; Oficina Literária Cronistas de Hoje, com o escritor Luís Henrique Pellanda, no Sesc em Palmas, em 2014; oficina Um Olhar Sobre o Conto, ministrada pelo escritor Jádson Barros Neves, no Sesc em Palmas, em 2015; minicurso Contos para o Novo Milênio, ministrado por Ronaldo Bressane, no Sesc em Palmas em 2016; Oficina de Biografia, com José Castello, no Sesc em Palmas em 2018; oficina literária Como Escrever seu Romance, com Raphael Montes, no Sesc em Palmas em 2019; oficina Escrita Literária, ministrada por Pedro Tierra (DF) realizada pelo Sesc Tocantins em Palmas, em 2023.
Premiações literárias
2018 – Edição de 02 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP), textos: Vinheta Autoliterata e Vinheta das Republiquetas;
2017 – Menção Honrosa no concurso nacional de livro de poesia inédito, Prêmio Peixe de Poesia, da Editora Kazuá (SP), com o livro “Espantalho Lírico”;
2017 – Edição de 03 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP), textos: “Vinheta do Velho Segredo”; “Vinheta dos Seres Hipotéticos”; e “Vinheta Olho no Gato”;
2016 – Edição de 05 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP), textos: “Vinheta Transsensata”; “Vinheta Zen”; “Vinheta para um Jovem Perguntador”; “Vinheta Translibertária”; e “Vinheta Transconsumista 3”;
2015 – Edição de 04 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Baladinha Autobiográfica”, “Vinheta Autoliterata”, “Vinheta Transpoética 2”, e “Vinheta Transmundiana 5;
2014 – Edição de 04 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Vinheta Transmundiana 7”, “Vinheta Transmetafísica”, “Vinheta do Vampiro”, e “Vinheta dos Amantes;
2013 – Edição de 10 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Vinheta Brasiliana”, “Vinheta da Globobalização”, “Vinheta Brasiliana 4”, “Vinheta Ultramegahipersupermetafísica”, “Vinheta Transmundiana 3”, “Vinheta Pessoana”, “Vinheta Literata 2”, “Vinheta da Arte Verdadeira”, Vinheta dos Homens Invisíveis”, e “Vinheta para Narciso;
2012 – Edição de 1 miniconto no e-book do Concurso de Minicontos da Geração Editorial (SP) – Texto: “Como Desaparecer Completamente”;
2012 – Edição de 1 poema no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Texto: “Vinheta Filosófica para o Século XXI”;
2011 – Premiação na Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira do Governo do Tocantins – Categoria Poesia/Região Sul – Livro: “Para que o Fantástico não se Ausente”;
2011 – Edição de 7 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Vinheta Ética”, “Vinheta Oito e Oitenta”, “Vinheta Agostina 2”, “Vinheta Água e Óleo 2”, “Vinheta Esotérica”, Baladinha Transamericana”, e “Baladinha Humana”;
2010 – Edição de 1 poema no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Texto: “Vinheta Blue”;
2009 – Edição de 3 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Baladinha para Deus e o Diabo”, “Vinheta Rarajóia” e “Baladinha das Máscaras”;
2006 – Menção Honrosa Concurso Nacional de Poesia – Audífax de Amorin (Colatina-ES) – Texto: “Para que o Fantástico não se Ausente”;
2005 – 1º Lugar no II Prêmio Diamante de Literatura – Categoria Poesia – Texto: “Queria que você estivesse aqui”;
2005 – 1º Lugar no II Prêmio Diamante de Literatura – Categoria Crônicas – Texto: “Surtados”;
2005 – 2º Lugar no II Prêmio Diamante de Literatura – Categoria Contos – Texto: “O negro alimento da alma”;
2005 – 3º Lugar no II Prêmio Diamante de Literatura – Categoria Crônicas – Texto: “Ausência de ponteiros”;
2005 – Edição de 5 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Vinheta esotérica”, “Vinheta profética”, “Vinheta quase linda”, “Vinheta maluco beleza” e “Baladinha do decifrador”;
2004 – Edição de 1 poema no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Texto: Sem título;
2003 – 1º Lugar no 9º Concurso Benjamim Rodrigues de Poesia Falada – Categoria Poesia – Texto: “Manifesto fatalista”;
2002 – 9º Lugar no Concurso Talentos Literários – Contos, Crônicas e Poesias;
2002 – 1º Lugar no 8º Concurso Benjamim Rodrigues de Poesia Falada – Categoria Poesia – Texto: “O corte final”;
2001 – Edição de 2 poemas no Livro da Tribo (agenda) da Editora da Tribo (SP) – Textos: “Engano” e “Escura mente”;
2001 – 2º Lugar no 7º Concurso Benjamim Rodrigues de Poesia Falada – Categoria Poesia – Texto: “Para que o fantástico não se ausente”;
1996 – 7º Lugar no 4º Prêmio SESI de Poesia – Texto: “Jogo de espelhos”;
1994 – 1º Lugar na Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira – Ano II – do Governo do Tocantins, Categoria Poesia – Livro: “Mercador”;
1994 – 2º Lugar no 2º Prêmio SESI de Poesia – Texto: “Enigmático estigma”;
1993 – 1º Lugar na Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira – Ano I – do Governo do Tocantins, Categoria Poesia – Texto: “O amor e as eras”;
1992 – 2º Lugar no I Concurso Espeto Esperto Bar de Poesia Falada – Texto: “Superstição”.
Serviço
O quê: Oficina literária Quintanares Libertários – a poética em Mario Quintana, é oferecida pelo poeta e escritor Ronaldo Teixeira
Como: Realização de oficina de forma presencial sobre a obra e a trajetória do poeta Mario Quintana, em instituições culturais e educacionais
Informações: (63) 9 9230-3182 / pretextooficina@gmail.com