A Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) é mais uma entidade que criticou a prorrogação da suspensão das atividades essenciais decretada pela prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB). A medida foi adotada sem alertar o empresariado. “O decreto foi editado após às 22 horas, ou seja, os empresários ficaram o dia inteiro esperando, sem saber se poderiam abrir ou não seus estabelecimentos, sem condições de se organizar com os colaboradores. Uma situação que poderia ser evitada com diálogo aberto e franco e com decisões mais rápidas, conforme requer o momento de pandemia em que vivemos”, disse o presidente da Acipa, Joseph Madeira.
Estamos falando de vidas
Joseph Madeira reforça a necessidade de diálogo e busca de soluções práticas e dentro da realidade, diante do atual cenário da pandemia da Covid-19 na Capital. “Mesmo assim, estamos preparados para, se preciso, tomar atitudes mais duras, mas com responsabilidade que o momento exige. Há que se entender que estamos no agravamento da pandemia, e estamos falando de vidas”, ponderou.
Acipa atuante
O presidente da Acipa aproveitou para destacar a atuação da entidade para minimizar os impactos da crise epidemiológica. “Derrubamos a ‘Lei Seca’ na Justiça e impetramos uma representação no Ministério Público Estadual solicitando a apuração da negligência e omissão da prefeita no cumprimento de suas responsabilidades. Sem esquecer dos benefícios conquistados, como a redução no diferencial de alíquota do ICMS, junto ao governo do Estado, em meio à pandemia”, destacou.