A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) discutiu na manhã desta segunda-feira, 24, para fazer uma avaliação referente a auditoria feita pelo México no sábado, 22, em duas propriedades rurais de Araguaína, além da própria instituição. O resultado desta missão pode influenciar nas exportações de carnes bovinas do Estado ao país, que atualmente importa 1 milhão de toneladas de outras nações. Participaram da reunião o presidente da Adapec, Paulo Lima, o vice da entidade, Lenito Abreu, o responsável técnico do Programa de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires, e os diretores Márcio Rezende e Alex Arruda.
É NECESSÁRIO A CONSCIÊNCIA DE TODOS
Na ocasião, Paulo Lima avaliou que o Tocantins está atento às novas possibilidades e que é preciso consciência de todos que fazem parte da cadeia no processo de abertura de novos mercados. “As auditorias envolvem o serviço de defesa, frigoríficos e propriedades rurais, todos devem estar alinhados ao cumprimento das exigências para o sucesso dessa auditoria e de tantas outras que virão resultado da suspensão da vacinação contra febre aftosa”, pontuou. O Estado conta com aproximadamente 11 milhões de bovinos e bubalinos e obteve a autorização para suspender a vacinação contra febre aftosa a partir deste ano.
SISTEMA DE DEFESA E BIOSSEGURIDADE
O responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires, explanou sobre os principais tópicos abordados durante a auditoria e se mostrou otimista. “Acessaram nosso sistema de defesa agropecuária para analisar os serviços, e nas propriedades rurais observaram a vigilância ativa, práticas de manejo, instalações, biosseguridade, entre outros. Acreditamos no nosso trabalho e esperamos a habilitação do Tocantins para mais esse grande mercado”, afirmou.