O número de formalizações como microempreendedor individual (MEI) cresceu 5,3 % entre os meses de março e maio no Tocantins. Neste cenário de pandemia de Covid-19, 1,3 mil formalizações aconteceram nesta categoria de empresas, saindo de 67.654 mil para 68.947 empreendimentos MEI. Já o Brasil atingiu a marca de 10 milhões. O levantamento é doerviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
Crescimento dos pequenos
Nas categorias de microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP), o Tocantins também registrou aumento. Mais de 300 novas empresas foram formalizadas entre os meses de março e maio. No início de maio, a Junta Comercial (Jucetins) também divulgou o crescimento na abertura de empresas no período de janeiro a março de 2020, comparados ao mesmo período do ano anterior.
Número total
O Tocantins encerrou maio com 99.442 mil pequenos negócios no total. A categoria MEI é formada por profissionais que trabalham por conta própria, faturam até R$ 81 mil por ano e possuem até um funcionário contratado com carteira assinada. Já as ME englobam as corporações com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil e as EPP são pequenos negócios com faturamento vai de R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões.
Com o aumento do desemprego, pessoa recorrem ao MEI
Diretora técnica do Sebrae do Tocantins, Eliana Castro, lista razões para este aumento do número de formalizações durante o período de crise. “Empresas estão fechadas devido às medidas para se evitar avanço do coronavírus. Esse fator se relaciona ao desemprego gerado pelo fechamento temporário dessas empresas e sem previsão de retorno das atividades. Com o aumento do desemprego, as pessoas procuram a formalização como MEI”, explicou.
Superintendente do Sebrae no Estado, Moisés Gomes complementou para também responsabilizar a prorrogação por três meses do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) pelos números. “O MEI tem essa carência de três meses iniciais que começou em março, cujo vencimento ocorreu em abril. Existem ainda as pessoas que estavam com negócios informais, e buscaram se formalizar para ter acesso a linhas de crédito com melhores taxas de juros na comparação com as da pessoa física e melhor negociação junto a fornecedores”, analisou. (Com informações do Sebrae)