No mundo dos negócios e na vida devemos pensar e agir preventivamente, ou seja, cuidar e planejar todos nossos atos, pois um tropeço pode nos custar caro.
A concorrência e a agitação do dia-a-dia fazem com que o nosso tempo seja absorvido totalmente pelo trabalho e demais atividades. Nisso podemos incorrer em erros, ter questões mal formuladas ou solucionadas. Prova disso é o ditado que todo grande empresário sempre diz “é pensando que se ganha dinheiro, não correndo”.
[bs-quote quote=”O mundo está em constante mudança e progresso. Não devemos pensar e dizer que nossa empresa está bem ou que nosso emprego é seguro” style=”default” align=”right” author_name=”EDUARDO KÜMMEL” author_job=”É advogado” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/09/EduardoKummel60.jpg”][/bs-quote]
Afora os corredores e atletas profissionais, concordo plenamente com tal afirmativa, pois muitas vezes é o atravessador que ganha com a venda; é o programador de sistemas que fica milionário; é o inventor que patenteia o produto; é o banqueiro que busca a melhor forma de investir seu dinheiro e, sem dúvida, é a pessoa que busca ideias novas e diferentes que ganha primeiro o mercado primeiro e lucra com isso.
O mundo está em constante mudança e progresso. Não devemos pensar e dizer que nossa empresa está bem ou que nosso emprego é seguro. O amanhã é o resultado de nosso presente, o futuro cabe a nós construí-lo. Não podemos nos acomodar, o sucesso é como uma avalanche, devemos diariamente rever nossos atos para que ela não nos alcance e nos enterre.
Tratei de um caso interessante, em que por mais de seis anos uma família vinha brigando com um dos filhos, que era o antigo gestor, que geriu muito mal os negócios ou agiu de má-fé. Com o falecimento de um dos genitores e o consequente aforamento do inventário. Tal processo já havia passado por dois procuradores anteriores e vinha se alastrando.
Fui contratado e perguntei ao meu cliente qual a sua prioridade e ele me respondeu – quero que todos meus filhos recebam partes iguais, ou seja, que seja compensado dos bens do casal o que o filho gastou/formulou dívidas. Qual o procedimento judicial e quanto tempo para solucionar, doutor? Em uma resposta de segundos informei a ele o que os outros procuradores discutiam há 6 anos e quantos mais para a conclusão, informando que não precisava ser judicial, bastava que ele fizesse um testamento para os filhos prejudicados, da parte discutida dos bens.
Pronto, a solução foi apresentada, não houve outra demanda judicial e, preventivamente, já está ganha a ação, independentemente do resultado e do tempo que levar os demais processos. ISSO É PENSAR, AGIR E SER DIFERENTE!
Tento, todo dia, pensar e ser diferente agindo preventiva e estrategicamente. E você?
EDUARDO KÜMMEL
É advogado e Diretor Kümmel & Kümmel Advogados
eduardo.kummel@kummeladvogados.com.br