Empresa de revenda de máquinas e ferramentas, a Ferpam foi à Justiça contra a Prefeitura de Palmas, nessa quinta-feira, 16, para que sua atividade seja declarada essencial e ela possa voltar a funcionar. O estabelecimento também está tendo que ficar fechado por conta do decreto de emergência do município para conter o avanço da Covid-19. As informações são do Jornal do Tocantins.
Flexibilização de Carlesse
A Ferpam utilizou como um das bases de sustentação contra o município o decreto de segunda-feira, 13, do governador Mauro Carlesse (DEM), que recomendou aos prefeitos o relaxamento da quarentena também para atividades não essenciais, para que o Estado deixe o isolamento horizontal para adotar o isolamento vertical, pelo qual apenas os grupos de risco (idosos e aquelas pessoas com doenças) fiquem afastados do convívio social.
Insumos para rede pública e privada
A empresa lembra que, além de fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos para a saúde pública e privada, como as máscaras N95, também é responsável pela assistência técnica de maquinários diretamente empregados na agricultura, pecuária, mecânica, telecomunicações e fornecimento de energia elétrica.
11 demissões e queda de 70% no faturamento
Entre os impactos da interrupção de suas atividades, a Ferpam afirmou que teve que demitir 11 funcionários e suspender 40 contratos de trabalho, já que seu faturamento despencou 70%.
Fornecimento de EPIs interrompido
O mais grave, diz a ação, é que a empresa interrompeu o fornecimento de EPIs para a rede pública e privada de saúde, e de artigos, insumos, equipamentos e maquinário para a agricultura.