A cadeia de importações e exportações do Brasil vive um momento ímpar com a implementação de novos dispositivos legais que objetivam desburocratizar e expandir a matriz nacional de transportes. Os projetos da chamada BR do Mar, que estimula a navegação de cabotagem, e o Marco Ferroviário, que irá expandir a linha ferroviária possibilitando um mais ágil escoamento de insumos do interior do país para os portos, serão responsáveis por uma revolução na balança comercial brasileira, elevando o potencial produtivo do país a um novo patamar.
É dentro deste cenário que, neste dia 28 de janeiro, é comemorado o Dia do Portuário , o profissional que atua na ponta do processo dos embarques e desembarques e contribui diretamente para o desenvolvimento da economia nacional. Na VLI – empresa de logística que opera portos, ferrovias e terminais – há 1.664 profissionais que atuam diretamente em portos e terminais. O número é 13% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, o que atesta esta perspectiva de desenvolvimento do setor a partir dos novos projetos de logística e infraestrutura.
Nas operações no Sistema Norte, a companhia mantém 254 profissionais distribuídos entre o Terminal Portuário de São Luís (MA) e os Terminais Integradores de Palmeirante e Porto Nacional, ambos situados no Tocantins. Este número deverá aumentar exponencialmente a partir do primeiro semestre deste ano, quando terão início as atividades no Terminal Integrador de Porto Franco, no Maranhão.
As atividades no Sistema Centro-Norte são desenhadas a partir de um sistema logístico multimodal que conecta estes terminais e o porto no litoral maranhense com a Ferrovia Norte-Sul. O eixo é o novo berço agrícola do país e sua expansão objetiva escoar com maior capacidade, e eficiência, a produção de grãos da região do Matopiba, que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Em 2020, a atividade ferroviária da VLI na região movimentou 10,66 milhões de toneladas, com destaque para os fluxos de soja, celulose, combustíveis e milho. As cargas de milho, soja e farelo de soja saem do interior do país, passam pelos terminais de Porto Nacional, Palmeirante e Porto Franco, e seguem até Porto do Itaqui, em São Luís. A celulose se origina no terminal de cliente em Imperatriz e segue até o Porto do Itaqui, e os combustíveis originam nos terminais de clientes no Porto de São Luis e destinam-se as bases dos clientes localizadas em Porto Nacional na Ferrovia Norte-Sul (FNS), Açailândia e Marabá, na Ferrovia Carajás. (Da assessoria de imprensa)