Com previsão de investimentos em torno de R$ 16 milhões, representantes de uma empresa de fertilizantes do Paraná conheceram a estrutura logística de Araguaína para a instalação de duas fábricas na cidade. A escolha do município deve-se à sua localização para o funcionamento das unidades, bem como o mercado consumidor para o produto. A empresa do Paraná prevê a geração de 450 empregos diretos. A visita técnica foi realizada na quinta-feira, 26.
A visita iniciou-se com uma reunião na prefeitura, tendo a presença do secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Ângelo Marzola Júnior; o secretário da Fazenda, Fabiano Souza; e técnicos do Município. Por parte da empresa, o diretor financeiro João Paulo Polli; um dos sócios, Fernando Polli; e o CEO Luiz Osni Miranda.
Na reunião, foram apresentadas as potencialidades de Araguaína, como a infraestrutura para transporte, o potencial agrícola e pecuário, bem como toda a estrutura logística para a implantação das fábricas na cidade. Logo em seguida, a comitiva seguiu para visitas na cidade e região, para conhecer fornecedores da matéria prima para os adubos, um dos motivos do investimento em Araguaína.
Marzola afirmou que a expectativa após a instalação dessas fábricas na cidade é que gerem mais de mil empregos, entre diretos e indiretos, na região. E complementou que a empresa contará com a estrutura acadêmica para desenvolvimento de novos projetos e capacitação da mão de obra já disponível na região. “Parafraseando nosso prefeito Ronaldo Dimas, temos que pensar em Araguaína como polo de uma região com quase dois milhões de habitantes. A oferta de mão de obra, juntamente com a política empreendedora da gestão municipal e a área acadêmica continuará atraindo empresas para nossa região”, destacou.
A empresa
A Polli Fertilizantes Especiais será instalada no Daiara e pretende produzir mensalmente cerca de 15 mil toneladas em adubos estruturados para correção do solo. Serão duas fábricas, uma granuladora para o adubo comum à base de nitrogênio, fósforo e potássio, e outra para produtos com nanotecnologia.
De acordo com Fernando Polli, a logística de operação é o ponto principal que levou à escolha de Araguaína. “No Paraná, nós compramos material até de Minas Gerais, são mais de 800 quilômetros de distância. Aqui, teremos todos os recursos num raio de apenas 100 quilômetros”, explicou.
O outro representante da empresa, João Polli, estima que a localização impulsionará as vendas na região, responsável pelo consumo cerca de 30% da produção da empresa no Paraná. “Não temos muitos clientes no Matopiba e Centro-Oeste. Mas estes compram grandes volumes. Com a proximidade, esperamos que o número cresça ainda mais”, afirmou o empresário. (Com informações da assessoria de imprensa)