O presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, e o governador Mauro Carlesse (PHS) assinam na terça-feira, 26, o protocolo de intenções para aplicação de recursos em 2019. Neste ano, a instituição disponibiliza, inicialmente, R$ 1,7 bilhão para a economia do Estado, tendo a intenção de fazer com que este valor chegue até R$ 2 bilhões.
De acordo com o superintendente regional da instituição financeira, Marivaldo Melo, em 2018, o Banco da Amazônia aplicou cerca de R$ 1,1 bilhão somente no Tocantins. “Para este ano precisamos estabelecer uma meta um pouco mais ousada de até R$ 2 bilhões. Por isso, a parceria com o estado é de grande importância na articulação de infraestrutura e criação de um ambiente de negócios e assistência técnica”, afirmou.
FNO
Com a atuação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), principal fonte de recursos do banco, a região amazônica conquistou resultados positivos, como a diminuição da pobreza, a geração de emprego e renda, a contenção do êxodo rural, a inclusão social e a redução das desigualdades intra e inter-regionais. “Os impactos são imensos, pois a cada 100 empresas ou novos negócios, 63 têm a participação do Banco, através do FNO”, informou o presidente.
Os valores disponibilizados para o FNO no Estado comporão um portfólio com as mais variadas linhas de crédito, destacando-se o “Amazônia Sustentável” que atende os setores rurais e não-rurais. Há também uma linha exclusiva para os micro e pequenos empreendedores cujo faturamento anual não ultrapassem R$ 4,8 milhões anuais; e outra voltada para os microempreendedores dos mais diversos setores formais;
A instituição ainda disponibiliza o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que leva recurso aos mini e pequenos produtores rurais familiares, além dos mais recentes lançamentos, como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), oferecendo aos estudantes juros mais baixos para realizar o curso de graduação.
Ainda há a linha “Energia Verde”, que apoia a produção de energias renováveis na região; e o “FNO Infraestrutura”, com recursos destinados para obras que beneficiem a vida da população, como saneamento básico, telecomunicações, transporte, dentre outras.
Para a Amazônia Legal, a estimativa é que o Banco da Amazônia disponibilize R$ 12,9 bilhões neste ano de 2019, segundo o presidente Valdecir Tose. Desse total, R$ 9,3 bilhões são originários do FNO. Os demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,98 bilhões, pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.
Para os próximos cinco anos, está prevista a ampliação do acesso ao crédito pelos interessados em obter recursos do FNO. “Temos como perspectivas implementar os representantes e agentes de crédito para locais onde não há unidade do Banco; dar maior agilidade e automatização no processo de aprovação dos projetos; análise, contratação e liberação através do Fomento Digital, com acesso democrático e condições igualitárias; e criar plataformas digitais de acompanhamento e liberação automática”, afirmou o presidente Valdecir Tose. (Com informações da Ascom/Basa)