Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada na quinta-feira, 11, mostram que o Tocantins registrou o maior rendimento médio mensal real de todas as fontes desde o início da série histórica, iniciada em 2012. A marca de R$ 2.197 significou uma alta de 11,2% em relação a 2021, ocasião tida como a de quarto pior desempenho no ranking, com R$ 1.975 de média.
PER CAPITA
Além disso, o rendimento médio mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.358 em 2022, crescendo 19,2% frente a 2021, quando havia atingido R$ 1.139. Também foi contabilizada alta na massa do rendimento mensal real domiciliar per capita. Em 2022, a subida foi de 20,3%, já que a marca alcançou R$ 2,1 bilhões, ante R$ 1,8 bilhão do ano anterior.
CATEGORIAS
Em relação às categorias, a de “Todos os Trabalhos” ficou em R$ 2.432, subindo 6,2%. Já a de “Outras Fontes” cresceu 25,2%, alcançando R$ 1.222 em 2022, com o item “Aposentadoria e Pensão” mantendo-se com a maior média em alta no decorrente ano (R$ 1.623) e destaque para o item “Outros Rendimentos”, subindo de R$ 487 para R$ 730 (alta de 49,8%), alcançando o maior valor da série.
ALUGUEL E ARRENDAMENTO
Também foi um ano de alta para o rendimento médio mensal da categoria “Aluguel e Arrendamento”, subindo de R$ 760 em 2021 para R$ 1.572 em 2022, que em porcentagem significou 106,8% a mais. O percentual de pessoas com algum tipo de rendimento na população do Tocantins subiu de 57,7% em 2021 para 61,8% em 2022.
IMPACTOS DA COVID-19
Cerca de 17 mil pessoas no Estado estão na maior faixa de rendimento por pessoa, com ganhos de R$ 18.462. O número é quatro vezes menor do que os que vivem com R$ 100 por residente (79 mil). Mesmo assim, os tocantinenses da classe de menor valor recebido tiveram um aumento de 122,2% na renda já que, em 2021, época que a pandemia da Covid-19 estava em alta, a média per capita era de R$ 45, a mais baixa da série histórica.
70% AINDA ABAIXO DA MÉDIA
Apesar do pós-pandemia ter estimulado a crescente monetária em todas as classes, cerca de 70% da população tem a quantia abaixo da média estadual de R$ 1.358, ou seja, quase 1,4 milhão de pessoas estão nesta faixa.