A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde Pública de Palmas vem enfrentando o mau posicionamento dos estabelecimentos comerciais, ao servi água não tratada, de poços alternativos para seus clientes. O número cresce a cada dia, pondo em risco a saúde dos consumidores.
“A água não tratada pode trazer em sua composição seres nocivos à saúde humana como vírus, bactérias e protozoários. A falta de um tratamento adequado para eliminar esses agentes infecciosos aumenta o risco para a população contrair doenças”, explicou o coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas, Cláudio Flatin.
Passou a ser obrigatório o fornecimento de água tratada, gratuita, aos clientes de estabelecimentos alimentícios (estabelecido pela Lei Estadual nº 3.133/2016). Segundo o artigo 1º do texto legal, os estabelecimentos são obrigados a “a servirem água filtrada, de forma gratuita, aos seus clientes”, além de afixar cartazes dando publicidade a esta oferta.
O engenheiro ambiental, Rodrigo Lacerda, da BRK Ambiental, também pontua que a ligação de uma unidade consumidora à rede pública de abastecimento é obrigatória e prevista em lei. “A Lei 11.445, que traz as diretrizes do saneamento básico, determina que toda edificação urbana deverá ser conectada às redes públicas de água e esgoto havendo sua disponibilidade. É importante que as pessoas percebam que estes serviços representam um importante avanço nas questões de saúde pública”.
Por tanto o consumidor deve se atentar na hora de consumir a água desses estabelecimentos, preservando sua saúde e cuidando para a sua qualidade de vida.