Os funcionários públicos adeptos do BrasilCard como forma de adiantamento de salário tem sido prejudicados com a dívida do governo com a empresa. Segundo o Sindicato dos Servidores do Tocantins (Sisepe), o débito chegou a aproximadamente R$ 16 milhões, sendo que por volta de R$ 13,4 milhões já vieram da administração anterior.
Presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro explica que a assinatura do BrasilCard funciona como uma espécie de cartão de crédito, onde o servidor pode adiantar até 30% do salário para compras em supermercados, postos de combustíveis e até para pagamento das contas de água e energia. O valor gasto deveria ser automaticamente debitado pelo Estado e repassado a empresa, o que não tem acontecido. A situação prejudica o limite daqueles que utilizam o serviço.
Em nota enviada na sexta-feira, 16, o governo estadual admitiu o débito, reforçando que “a maior parte da dívida” é oriunda da administração anterior. O Palácio Araguaia ainda projetou a apresentação de proposta para renegociação dos débitos com a instituição nesta terça-feira, 20, mas até o momento não há novidade sobre o resultado da medida.
Leia a íntegra:
“A Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom) esclarece que, desde que a atual gestão assumiu a administração do Estado, está trabalhando para honrar todos os seus compromissos, entre eles, o repasse às instituições financeiras sem prejuízo aos servidores públicos. A Secom informa ainda, que a maior parte da dívida com a empresa Brasilcard é da gestão passada, mas mesmo diante dessa realidade, todos os esforços estão sendo feitos para que no próximo dia 20 seja apresentada uma proposta de renegociação dos débitos com a instituição .”