Quando estiveram no Tocantins anos atrás para conhecer as terras da região, o casal de paranaenses Hartmut Siebert e Rosvita Siebert não tiveram dúvidas: era no estado que eles iriam fazer novos investimentos. Voltaram ao sul, venderam alguns bens e se instalaram no município de Santa Rita do Tocantins. Em poucos anos, os primeiros resultados comprovaram que a escolha tinha sido acertada. Hoje, com a assistência técnica e gerencial do Senar, os produtores rurais da Fazenda Tamanduá almejam avançar em um propósito: aumentar a qualidade do rebanho.
Para o presidente do Sindicato Rural de Aliança, Marcelo Borges, que esteve na fazenda e acompanha os trabalhos por lá, a experiência dos produtores, alcançada ao longo de décadas de atividade no meio rural, aliada ao conhecimento da equipe técnica do Senar, foi fundamental para o sucesso da experiência na propriedade. “Eles deram continuidade ao que já faziam no Sul e aprenderam com nossa assistência técnica do Senar a trabalhar com as terras e o clima do Tocantins, com isso, na bovinocultura de corte, eles já entraram um degrau acima dos demais”, disse o presidente.
Rubens Nonato, técnico de campo do Senar que assiste a propriedade em Santa Rita, lembra que os pastos estavam muito degradados e a alimentação do rebanho também precisava de ajustes. A recuperação dos pastos vem sendo feita desde o início dos trabalhos da Assistência Técnica e Gerencial do Senar e o gado já tem um manejo mais próprio para a região, por isso, os resultados começaram a aparecer logo no primeiro ciclo. O índice de prenhez, por exemplo foi de 78% e na inseminação alcançou o resultado de 65% já na primeira dose. “A gente sabe que também é preciso alimentar o pasto. No Sul plantamos um pasto novo todo ano, mas aqui percebemos que os pastos são mais perenes”, destacou Hartmut.
Após as primeiras experiências na atividade no Tocantins, a família Siebert também alinhou os planos para a Fazenda Tamanduá. Para os produtores rurais, a meta é ter um rebanho mais aprimorado e que possa ser referência de qualidade. “Até agora o nosso foco era quantidade, mas agora a gente quer qualidade”, destacou Rosvita. Segundo ela, isso está sendo possível graças ao trabalho da assistência técnica, que sugere ações e medidas para que a produção continue crescendo. “O trabalho do Senar é muito bom, está fazendo a diferença não só pra gente como para muitos produtores da região”, completou. (Da assessoria de imprensa)