O diretor de assuntos técnicos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais de Palmas (Sindifiscal), Severino Gonçalves, disse que no início de 1995, a arrecadação anual do Estado era de R$ 105,48 milhões em valores da época, o que corresponde R$ 459 milhões na cotação atual e que, 23 anos depois, a expectativa para o apurado em 2018 é de R$ 2,78 bilhões. “O que significa que os auditores multiplicaram por cinco a arrecadação. Isso mostra como a categoria (auditores fiscais) tem sido importante para o Estado e como podemos fazer muito mais com investimento em condições de trabalho e valorização”, comentou o diretor.
Segundo ele, o sindicato destaca ainda que não foram localizados nos arquivos do Estado, registros dos valores arrecadados antes do ano de 1995. “Apesar disso levamos em conta todo o trabalho que foi desenvolvido aqui, desde os primeiros dias pelos servidores que já atuavam na estrutura do Fisco antes do último concurso, remanescentes de Goiás ou aprovados no certame de 1989. Estes então foram fundamentais aos primeiros passos da nossa administração tributária”, finalizou.
Levantamento
Segundo o presidente do Sindifiscal, João Paulo Coelho Neto, o levantamento realizado pela diretoria de assuntos técnicos do sindicato, apontou também que no ano de 2017 a participação da arrecadação tributária do Estado passou de 43,25% do total das receitas para 45,39% e que em 2018 as expectativas são de nova melhora nessa participação. O estudo foi apresentado pelo
O balanço de 2017, de acordo com o presidente, apontou desempenho positivo em todos os meses, com o fechamento anual de R$ 2,64 bilhões, alta de 7,4% sobre o ano anterior, 2,95% sobre a inflação e 4,45% de crescimento real em um ano marcado por recessão e crescimento tímido do PIB 0,86%. “Constantemente o Sindifiscal destaca, que apesar das pendências do Estado relativas à categoria, os auditores superam, mês a mês, as metas impostas pela Secretaria da Fazenda e sobrepõem os índices à inflação”, disse.
Desenvolvimento
Contudo, o presidente do Sindifiscal enfatiza que “os depoimentos dos auditores fiscais sobre como enfrentaram condições adversas ao chegaram na falta de estrutura física, nenhuma tecnologia, nenhuma comunicação, o barro vermelho nas estradas, as dificuldades de instalação, cada história, seja dos colegas, ou experiências próprias recordam a superação contida em nossa trajetória. Hoje ainda há muito o que avançar e muitas precariedades ainda são enfrentadas. Sabemos que podemos mais pelo Tocantins, mas nos orgulhamos por tudo que construímos. Escolhemos esse Estado e aqui permaneceremos a lutar todos os dias”, enfatizou.
Segundo ele, o desenvolvimento do Estado está estritamente relacionado ao trabalho dos auditores fiscais. Sejam remanescentes de Goiás ou aprovados em certame para o quadro do Fisco posteriormente, todos têm sua parcela de contribuição na construção do cenário que coloca o Tocantins como segundo estado que mais cresce em arrecadação no Brasil. “Esses 30 anos de Tocantins, são 30 de fiscalização e orientação para prover os recursos necessários ao seu crescimento”, pontuou Neto.
“Um levantamento da diretoria de assuntos técnicos do Sindifiscal detalha o crescimento da arrecadação a partir do ano de 1995, quando já estavam em exercício os auditores aprovados no concurso promovido pelo então governador Moyses Avelino, em 1994, fortalecendo o trabalho”, acrescentou. (Com informações da assessoria de imprensa)