Mesmo com a pandemia e os impactos econômicos causados pelas medidas de restrições para o combate do coronavírus, o número de pequenos negócios tem crescido no Tocantins. Atualmente são mais de 110 mil pequenos negócios no Estado, sendo 70% microempreendedores individuais (MEI) e 30% microempresas e empresas de pequeno porte (ME e EPP).
De acordo com o presidente do conselho deliberativo do Sebrae, Rogério Ramos, os pequenos negócios são os principais geradores de vagas formais, abrindo caminho para a recuperação da economia. “Parabenizamos todos os trabalhadores do Estado, mas, em especial, os empresários das micro e pequenas empresas, que têm sustentado a geração de emprego em um momento tão delicado quanto o que estamos vivendo”, afirma.
Conforme já divulgado pelo Sebrae, no primeiro bimestre do ano os pequenos negócios foram responsáveis por quase 90% dos empregos gerados no Estado em 2021, o que corresponde a um número oito vezes maior que os postos gerados pelas empresas de médio e grande porte. O levantamento foi feito a partir dos dados do CAGED do Ministério da Economia.
MEIs
Em relação aos microempreendedores individuais, os números de formalização no estado do Tocantins em 2020, aumentaram cerca de 8,5 % em relação ao ano de 2019, segundo dados do Portal do Empreendedor e Simples Nacional.
O estado encerrou o ano com cerca de 75 mil MEI, que atuam nos setores de serviços (42,3%), comércio (38,1%), construção civil (9,8%) e indústria (9,5%) Cerca de 800 empresas tiveram CNPJ baixado em 2020. Atualmente o estado possui cerca de 78 mil microempreendedores individuais.
Para o superintendente do Sebrae Tocantins, Moisés Gomes, o aumento gradual no número de formalizações demonstra o quanto a figura do microempreendedor individual conquistou seu espaço na economia formal, por sua versatilidade e baixa burocratização, sendo uma alternativa de renda para muitas famílias.
A diretora técnica Eliana Castro reforçou o papel do Sebrae atuando ao lado dos pequenos negócios. “Temos intensificado nossas ações através de cursos, consultorias e atendimentos on-line e presencial, além de firmar parcerias com o poder público para tornar o ambiente cada vez mais favorável aos pequenos negócios”, pontua a diretora. (Assessoria de imprensa Sebrae)