O titular da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marcelo Lelis, acompanhado da deputada Cláudia Lelis (PV), e do secretário executivo da Fazenda, Donizete Aparecido, se reuniu na manhã desta terça-feira, 4, com representantes de concessionárias de veículos para discutir a isenção do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a carros elétricos e híbridos.
REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES
A demanda partiu de um requerimento apresentado por Claudia Lelis na Assembleia Legislativa (Aleto) e que visa contribuir para a redução dos impactos causados pela difusão dos poluentes produzidos pelos motores que utilizam combustíveis fósseis, uma vez que os carros elétricos e híbridos são considerados bem menos poluentes em comparação aos convencionais. Durante a reunião, Marcello Lelis ressaltou a importância desta pauta já que ela também contribui para que o Estado tenha menos emissão de gases poluentes, que é um dos focos principais do programa de Redução das Emissões de Gases do Efeito Estufa Oriundos do Desmatamento da Degradação Ambiental (REDD+).
NA MESMA DIREÇÃO QUE O GOVERNADOR PENSA
O secretário executivo da Sefaz afirmou que o governo é bastante sensível a estas questões que trazem competitividade ao empresariado local. “Esta é uma pauta que vai na mesma direção do que o governador [Wanderlei Barbosa, Republicanos] pensa, buscar alternativas para que possamos gerar renda e emprego no Estado”, afirmou Donizete Aparecido. Marcelo Lelis acrescentou. “O Tocantins tem tido um grande avanço quando o assunto é política ambiental e unificar a pauta da isenção do IPVA às outras que tratam sobre a redução da degradação do meio ambiente é bastante importante”, afirmou o secretário.
IMPACTO
Os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabreve), em 2022, indicam que foram vendidos 57.283 veículos eletrificados -elétricos e híbridos -, um aumento de 55,4% em relação a 2021.
ESTUDO
Os representantes das concessionárias ficaram de apresentar um levantamento dos impactos gerados pela compensação em relação ao volume de vendas, recolhimento de impostos, geração de empregos e projeção de crescimento do setor para que a pauta possa ser apresentada aos outros órgãos competentes. “É uma pauta que precisamos abraçar já que o mundo todo está caminhando neste sentido”, defendeu o empresário Luciano Rosa