A Federação da Indústria do Tocantins (Fieto) divulgou nesta terça-feira, 23, o Perfil Industrial, que fornece uma análise detalhada das empresas formais e ativas do setor instaladas no Estado, destacando as principais atividades econômicas, porte, geração de empregos e outros aspectos.
NÚMEROS
Com dados detalhados de 3.500 indústrias espalhadas pelos 139 municípios tocantinenses, o estudo mostra, além da extensão da presença industrial, o impacto econômico significativo do setor e a criação de aproximadamente 45.000 empregos formais por parte dessas indústrias. Os resultados apontam que os principais pilares da atividade industrial no Tocantins são os segmentos da construção civil e do mobiliário, com 38,5% de participação. Na sequência aparecem a indústria mecânica, metalúrgica e de material elétrico, com 27,4%, e indústria da alimentação, com 12%.
EMPREGOS
Os três segmentos que mais empregam, conforme o estudo, são a indústria da construção civil, com 36,5%, indústria da alimentação, com 23,9%, e indústria mecânica, metalúrgica e de material elétrico, que detém 12,7% de participação nos empregos gerados. Os pequenos negócios, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs), representam 93% do total de empresas ativas no Tocantins.
CONCENTRAÇÃO DA ATIVIDADE
Palmas concentra o maior número de indústrias (31%), seguida de Araguaína (17,6%), Gurupi (8,8%), Paraíso do Tocantins (7,2%) e Porto Nacional (5,7%). Aproximadamente 70% da atividade industrial está centralizada nesses cinco municípios, que se apresentam como os polos mais industrializados do estado.
ESTRATÉGIAS
O Perfil Industrial do Tocantins também identifica áreas de oportunidade e de potencial crescimento, conforme defende o presidente da Fieto, Roberto Pires. ” Ao conhecer melhor os pontos fortes e áreas para aprimoramento, pode-se traçar estratégias mais eficazes para fortalecer o setor industrial e impulsionar ainda mais a economia do Tocantins. Agradecemos a cada uma delas pelo apoio, ao mesmo tempo em que recomendamos a todos a explorarem as descobertas deste estudo, utilizando-as como uma ferramenta para orientar os esforços coletivos em direção a um futuro industrial mais próspero e sustentável para o Tocantins”, afirma.