Mais um passo foi dado para a implementação da Política Nacional de Irrigação no estado após o reconhecimento do Polo de Agricultura Irrigada do Sudoeste do Tocantins como integrante da iniciativa Polos de Agricultura Irrigada, publicado em diário oficial desta quinta-feira, 29, pelo governo federal. O reconhecimento foi comemorado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) que, no mês passado, recebeu representantes do Ministério de Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) em visita que antecedeu a realização da oficina no município de Lagoa da Confusão.
Na oficina em julho, foram definidos os sete municípios que irão compor a área de abrangência do Polo: Lagoa da Confusão, Cristalândia, Pium, Dueré, Formoso do Araguaia, Santa Rita do Tocantins e Sandolândia.
Foi realizado ainda o levantamento das demandas dos produtores do Polo, que impedem ou dificultam o desenvolvimento da produção irrigada da região, sendo destacadas a necessidade de infraestruturas de barramento nos rios da região para perenização e armazenagem de água e a recuperação de pontes e rodovias. O grupo gestor do Polo, criado na ocasião, é composto por produtores rurais, Aproest, governo do Estado, Federação da Agricultura, entre outros, totalizando 20 membros.
GRUPO GESTOR
O vice-presidente da Fieto e presidente do Conselho Temático da Agroindústria da instituição, Wagno Milhomem, tem acompanhado todas as etapas da implementação e destaca a importância deste reconhecimento para o estado. “É uma grande vitória para o estado do Tocantins e para a agricultura irrigada. Um grupo gestor já foi criado e agora nós vamos trabalhar mais para que a agricultura irrigada seja consolidada, de forma a aproveitar todo o potencial hídrico e o potencial de nossas várzeas para produção de alimentos”, comemorou Milhomem agradecendo os órgãos estaduais, federais e entidades envolvidas.
“Com o polo efetivamente criado, terá lugar o traçado dos planos de ação para execução das demandas priorizadas, com a definição do Grupo Gestor para execução das ações e a busca por recursos orçamentários”, explicou a diretora do Departamento de Irrigação do MIDR, Larissa Oliveira Rêgo, sobre os próximos passos.