Com temas relacionados ao comércio e a economia do estado, o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, esteve ontem, 22 de novembro, em uma reunião no Palácio Araguaia que contou com o Governador em exercício, Wanderlei Barbosa, e os secretários estaduais: Jairo Mariano (Fazenda), Carlos Humberto Lima (Comércio, Indústria e Serviços) e Jaime Café (Agricultura). Junto com eles estavam o presidente e a vice-presidente da Aprosoja Tocantins, Dari Fronza e Caroline Barcellos, respectivamente, e o Gerente Técnico de Relações Institucionais e Governamentais da VLI, Fernando Künsch e o Gerente de relações institucionais da ABIOVE (Associação Brasileira das Indústria de Óleos Vegetais), Giuseppe Lobo.
Dentre os assuntos discutidos estavam a má condição da malha viária do estado, em especial em estradas que servem de escoamento de mercadorias, a necessidade de infraestrutura adequada e incentivos para investidores e grandes empresas, além de pontos como o diferencial de alíquota e o Refis.
De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio, todos os assuntos fazem parte do ciclo que engloba os setores de comércio e serviços. “O Tocantins tem uma vocação para a agricultura e pecuária, e são eles que movimentam a economia e fazem com o que o comércio e o setor de serviços girem, gerando consumo e emprego. Ou seja, um setor impacta o outro”, explicou.
Ainda sobre a pauta proposta, a Fecomércio reafirmou sua luta para a extinção do diferencial de alíquota do ICMS e discussão de adequações no Refis 2021. “Na última semana, estivemos com o secretário Carlos Humberto e entregamos um ofício da Fecomércio, Fieto e Faciet pedindo a extinção do diferencial de alíquota. Todos os anos nós buscamos a manutenção do desconto e conseguimos, porém, este ano queremos mais, queremos a extinção pois entendemos que as micro e pequenas empresas foram as mais atingidas durante a pandemia e são as que mais precisam de um auxílio agora neste momento”, disse.
Sobre o Refis, Itelvino Pisoni frisou que o programa atendeu parcialmente os empresários, já que o índice de correção monetária no ato do parcelamento torna o Refis inviável tendo em vista que esses acréscimos equivalem de 4% a 7% ao mês conforme o prazo de parcelamento, ou seja, maior até que juros de instituições financeiras.
Após ouvir a todos, o Governador Wanderlei Barbosa e seus secretários expuseram as medidas que já foram tomadas para sanar essas questões, além de propor novas ações e levantamentos para a viabilidade econômica e de impacto social desses pedidos.
O governador Wanderlei Barbosa reafirmou que o setor de infraestrutura é vital para o desenvolvimento do Tocantins e que sua gestão vai realizar o asfaltamento e a restauração de diversos trechos rodoviários entre municípios com grande potencial produtivo, para facilitar o escoamento da produção e proporcionar segurança aos usuários. “No ano que vem, teremos que resolver os problemas de várias rodovias que são estratégicas para o escoamento da produção e têm grande alcance social”, reforçou. (Da assessoria de imprensa)