O juiz do Trabalho Reinaldo Martini revogou na noite desta terça-feira, 13, a liminar que suspendia o processo eleitoral da entidade. A eleição está marcada para 4 de outubro. O atual presidente, Paulo Carneiro, é candidato à reeleição. Batizado de “Faet Forte, Sindicatos Fortes”, o grupo é totalmente formado por gestores de sindicatos rurais. Rogério Moraes, de Paraíso do Tocantins, ficou com a vice-presidência; e Vanderlei Silva, de Lagoa da Confusão, é o 2º vice-presidente.
Na sexta-feira, 9, o mesmo juiz Reinaldo Martini havia acolhido pedido feito pelo pré-candidato a presidente da federação pela oposição, Paulo Lima, filiado ao Sindicato Rural de Alvorada, que alegava que não tinha acesso à relação dos sindicatos aptos a votar na eleição, à regularidade das respectivas Cartas Sindicais e à existência de possíveis pendências de cada uma junto à federação.
Na decisão desta terça, Martini entendeu que a Faet cumpriu com todas as exigências previstas no estatuto e “que verdadeiramente as informações solicitadas pelo autor da ação sempre estiveram disponíveis no site da entidade e da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia”.
Em consonância com o estatuto
Para a Justiça do trabalho, o edital da eleição “encontra-se perfeitamente em consonância com as previsões do Estatuto”. “Por isso, ficou determinado que o fluxo do processo eleitoral da federação deve ser reestabelecido integralmente e de imediato, inclusive mantida a comissão eleitoral que foi constituída”, afirma nota da entidade.
No despacho, o juiz afirma que a eleição é um evento prefixado em estatuto e que Paulo Lima teve “dilatado tempo para organização de sua chapa.”
Ganhar tempo
A Faet afirmou na nota que “jamais promoveu qualquer obstáculo ao processo democrático de escolha da direção da entidade e viu, no ato jurídico da oposição, apenas uma estratégia para ganhar tempo para conseguir montar uma chapa”.
Segundo a entidade, a eleição está mantida com os prazos legais em andamento.