Palmas perdeu 307 posições no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), de 2015 para 2016, caindo da 115º para a 422º colocação. O índice avalia as 500 melhores cidades do País. Entre as capitais, Palmas é a décima melhor.
O IFDM acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico em três áreas de atuação: emprego e renda, educação e saúde. Criado em 2008, o índice é feito com base em estatísticas públicas oficiais. O índice varia de 0 a 1 ponto para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento.
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A última atualização do IFDM aconteceu na quinta-feira, 28, com dados referentes a 2016. Naquele ano, Palmas foi a 422ª melhor cidade do País, com 0,8010 ponto. Entretanto, este desempenho foi inferior aos 0,8259 alcançados em 2015, que rendeu à Capital do Tocantins a 115º posição nacional. A performance palmense tinha sido melhor em 2014, quando chegou a ficar entre os cem melhores municípios, na 99ª colocação, com 0,851 de pontuação.
Análise da própria Firjan aponta que a crise econômica, que teve início em 2014 e causou recessão no País, fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse três anos. O mais recente IFDM nacional atingiu 0,6678 ponto, desempenho considerado regular e abaixo do nível observado em 2013. Ainda conforme a federação, o indicador de emprego e renda é o mais preocupante, pois levará mais de uma década para recuperar o nível.
No caso de Palmas, isso é evidente na comparação dos índices. O da educação deu uma ligeira queda de 2015 para 2016, de 0,8937 para 0,8931. O da saúde evoluiu de 0,8781 para 0,8843. No entanto, o do emprego e renda registrou uma baixa brusca de um ano para outro, de 0,7059 para 0,6254.
O Tocantins no IFDM
Araguaína melhorou 139 posições de 2015 para 2016, subindo da posição 849 para a 710. Gurupi subiu 121 colocações, da 819ª para 698ª. Paraíso subiu 579 posições, de 1.102ª para 523ª.
O pior resultado foi de Porto Nacional, que, de 2015 para 2016, perdeu 606 posições e caiu do 867 lugar para 1.473.
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