Representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), assinaram na tarde desta quarta-feira, 3, um contrato para implementação dos dois primeiros parques solares do País. O objetivo é a geração de energia renovável que atenderá a administração pública. O acordo prevê investimento de R$ 50 milhões para implementação do sistema, que atenderá estabelecimentos como repartições, escolas, unidades de saúde, entre outros.
Com a iniciativa, a prefeitura promoverá economia na conta de energia. Isso porque em 2018, por exemplo, foram gastos pelo Executivo R$ 13,7 milhões em energia elétrica dos prédios públicos. De acordo com o contrato, em nove anos – prazo de amortização das parcelas e encargos do financiamento – o lucro da operação será de aproximadamente R$ 85 milhões.
A medida prevê ainda benefícios ambientais como economia gerada, redução no consumo, uso correto e seguro da energia elétrica. Com isso, a Prefeitura prioriza a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, promovendo melhor aproveitamento da radiação solar existente em Palmas.
Capacidade
Cada parque tem capacidade de gerar cerca de cinco megawatts por mês. Juntos, vão gerar 10 megawatts. Os prédios públicos têm um consumo de aproximadamente um gigawatts hora por mês. “As duas usinas vão suprir a demanda com folga e o excedente poderá ser utilizado na expansão sem que ocorra a oneração para o município”, disse o secretário municipal de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, César Augusto Guimarães.
“Vamos inovar. Trabalhamos com sustentabilidade no discurso e na prática. Com esta iniciativa, iremos gerar emprego e melhorar a renda com mão de obra qualificada. E mais: implementar um sistema sustentável. É um projeto viável no ponto de vista econômico, mas que também gera economia aos cofres públicos”, afirmou a prefeita Cinthia Ribeiro.
Fim da reserva de mercado
Durante a assinatura do contrato com a Caixa, Cinthia Ribeiro anunciou uma medida que tem objetivo de colocar fim a uma reserva de mercado, conforme estabelecido no Palmas Solar. A gestão vai propor à Câmara alteração desta lei que, que prevê que para a “obtenção dos incentivos é obrigatório que todas as aquisições de bens ou serviços sejam contratados de empresas ou profissionais no município”.
“Vamos propor o fim desta reserva de mercado, abrindo a possibilidade e dando oportunidade para que empresas de todas as partes do País possam participar da concorrência”, disse. A alteração beneficiará não só empresas, as chamadas pessoas jurídicas, mas pessoas físicas, cidadãos comuns, que tenham interesse em aderir ao sistema, tendo condições de comprar equipamentos e serviços por menores preços. (Com informações da Secom)