A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que 44% dos brasileiros já utilizaram o nome de terceiros para realizar compras no crédito e que essa ação tem se tornado frequente em todo país.
Cerca de 27% dos consumidores que realizaram essa prática são aqueles que passaram por situações de emergência e não possuíam nenhuma reserva financeira. Em seguida, 22% são aqueles com nome inscrito em cadastro de devedores. Outros 16% pediram o nome de alguém emprestado por terem crédito negado e outros 13% por estarem sem limite no cartão de crédito.
Durante as informações levantadas, cerca de 48% dos entrevistados não emprestariam seu nome ou documentos para outras pessoas realizarem compras, mesmo que elas próprias já tenham se beneficiado por essa prática. Um outro levantamento apontou que 29% dos entrevistados pediram o nome emprestado dos pais, 24% pediram aos conjugues, 21% aos familiares, 18% amigos, 6% namorados e 5% a colegas de trabalho.
Das pessoas que pediram o nome emprestado, 30% não usaram qualquer argumento para convencer a pessoa solicitada sobre a razão do pedido e 6% nem mesmo avisaram ao dono do documento o valor que seria gasto na compra. Além disso, em 82% dos casos, os entrevistados não sofreram qualquer dificuldade nas lojas em realizar compras com documentos que não eram seus.
O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, explica que a prática de emprestar o nome para outra pessoa é arriscada. “Caso a pessoa não cumpra o pagamento, todas as consequências, sejam elas financeiras ou jurídicas, recaíram sobre quem emprestou. É claro que ajudar a quem está precisando é uma boa coisa a se fazer, no entanto é um risco grande”, explicou. Ainda de acordo com o presidente, um grande perigo para quem empresta seu nome é ter o CPF negativado. (Com informações da Assessoria de Imprensa)