A Secretaria Estadual da Fazenda informou nessa sexta-feira, 13, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Tocantins de 2018 foi de R$ 35,67 bilhões, com crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o incremento foi de R$ 1,56 bilhão à economia tocantinense na comparação com 2017, quando o PIB somou R$ 34,11 bilhões. O Estado se mantém em 0,5% no PIB nacional e na 24ª posição entre os entes federativos. De 2017 para 2018, o PIB do Brasil cresceu 1,8%.
Per capita cresce, mas ainda é baixo
O PIB per capita do Tocantins em 2018, por sua vez, foi R$ 22.933,07, contra R$ 22.002,49, em 2017. O do Brasil chegou a R$ 33.593,82. O Distrito Federal manteve-se com o maior PIB per capita brasileiro, com R$ 85.661,39, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do país. No ranking do PIB per capita, os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste predominaram entre os dez primeiros.
Agricultura puxa
Conforme a Sefaz, os números apontam que a agropecuária teve acréscimo em volume de 1,1% em relação ao ano anterior, decorrente do desempenho de agricultura, inclusive apoio à agricultura e pós-colheita, cujo crescimento foi de 6,4%. A variação positiva da agricultura foi impulsionada em grande medida pelo cultivo de soja, cana-de-açúcar e algodão herbáceo. As demais atividades agropecuárias tiveram variação em volume negativa: de -4,5%, em pecuária, inclusive apoio à pecuária, e -1,9%, em produção florestal, pesca e aquicultura.
Queda na indústria do Estado
A indústria apresentou decréscimo em volume de 1,4%, na comparação com o ano anterior, principalmente pela queda em volume de 11,1% de indústrias de transformação. A redução em volume verificada nas Indústrias de transformação, ocorreu devido sobretudo à redução do segmento de fabricação de produtos alimentícios, que possui papel destacado nesta atividade da economia do Tocantins.
Fatia maior do setor de serviços
O ramo de serviços obteve o melhor desempenho entre os três grupos de atividades, já que apresentou crescimento em volume de 2,8%, em 2018, e ganhou 2,9 ponto percentual na economia do Estado, saindo de uma participação de 71,8%, em 2017, para 74,7%, em 2018. Entre as atividades que influenciaram o resultado em volume dos serviços destacam-se comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, cuja variação foi de 6,2%; atividades imobiliárias, alta de 4,9%; e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares, com variação de 7,9%. (Com informações da Secom e do IBGE)