O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (sem partido), avaliou como “medida de extrema irresponsabilidade” do governo do Tocantins a suspensão dos Termos de Acordo de Regimes Especiais (Tare) que concediam incentivos fiscais aos frigoríficos. “É um desastre para o Estado”, afirmou Dimas à Coluna do CT.
Vai sobrar para o consumidor
Ele lembrou que o agronegócios é o motor da economia do Estado e que toda a cadeia do abate de carnes foi atingida. “Se esse setor parar, onde os produtores vão colocar seu gado, como o açougueiro vai comprar sua carne para venda e o preço vai subir, atingindo em cheio o consumidor”, alertou Dimas.
Afugenta investidores
O prefeito defendeu que a medida do governo, “sem conversar com os frigoríficos”, gera insegurança jurídica e afugenta investidores. “Quem vai querer investir num Estado onde o governo assina um termo de redução tributária num dia e no outro rasga o papel?”, questionou.
2,5 mil empregos
Dimas disse que só em Araguaína são 2,5 mil empregos diretos gerados por essa indústria. “Esses trabalhadores podem ficar desempregados caso o setor suspenda mesmo o abate”, afirmou.