Constituída pelas federações de indústrias dos 9 estados da Amazônia Legal e presidida por Roberto Pires, a Ação Pró-Amazônia divulgou manifesto nesta quinta-feira, 2, para defender a necessidade de explorar de forma planejada, consciente e responsável uma reserva estimada em até 25 bilhões de barris de petróleo na Margem Equatorial. Segundo as instituições, a exploração desta região, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, apresenta ao Brasil oportunidades singulares de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
ESTUDOS APROFUNDADOS SÃO NECESSÁRIOS
O manifesto aponta a necessidade de realização de estudos aprofundados e transparentes para verificar a presença, volume real e potencial comercial desses recursos e critica a “resistência de alguns setores da sociedade à simples ideia de estudar o assunto”. Traz ainda dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que estimam que, “se o Brasil começar a exploração de um bloco por Estado na Margem Equatorial, com capacidade para produzir 100 mil barris por dia, poderá gerar um acréscimo de R$ 65 bilhões no PIB, R$ 3,87 bilhões em tributos indiretos, R$ 4,32 bilhões em royalties e mais de 326 mil empregos formais. Ao todo, a Margem Equatorial possui 42 blocos. Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia estima que o Brasil deixará de arrecadar R$ 3,7 trilhões até 2055 se não explorar novos campos de petróleo”.