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Redução do ICMS pode gerar prejuízo anual de mais de R$ 147 milhões aos municípios tocantinenses, aponta CNM; Palmas perderia R$ 23,2 milhões

(Foto: Reprodução/Internet)

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um levantamento para calcular o impacto que a alteração na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relacionada à energia elétrica, às comunicações, aos combustíveis e ao transporte público – pronta para ser votada no Plenário da Câmara dos Deputados – terá nas contas das prefeituras. Conforme a entidade, o prejuízo às cidades brasileiras pode chegar a R$ 15,4 bilhões em um ano, sendo R$ 147.293.188,42 apenas às tocantinenses.

Entenda

Em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 18 de 2022 propõe a alteração de entendimento do Sistema Tributário Nacional e da Lei Kandir com a finalidade de passar a considerar os bens e serviços tributados pelo ICMS relacionados à energia elétrica, às comunicações, aos combustíveis e ao transporte público como essenciais e indispensáveis. Se a medida for aprovada, a alíquota teto sobre estes bens e serviços classificados passa a ser a modal cobrada no Estado (17% ou 18%). Na avaliação da CNM, a mudança de categoria representa o incentivo ao consumo de energias não renováveis, ao mesmo tempo que impacta consideravelmente o principal imposto arrecadado no Brasil, reduzindo o alcance da execução de políticas públicas.

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Impacto no Tocantins

Da estimativa de R$ 147.293.188,42 de impacto financeiro anual no Tocantins, Palmas lidera como a mais prejudicada, com possível prejuízo de R$ 23.266.509,52. A Capital é seguida por Araguaína (R$ 11.388.923,35), Porto Nacional (R$ 10.479.875,74), Gurupi (R$ 9.619.219,11) e Paraíso (R$ 5.873.401,47). Conforme o levantamento da CNM, apenas 30 dos 139 municípios do Estado teriam rombo anual superior a R$ 1 milhão.

Confira a lista:

Silvanópolis: R$ 1.015.906,45

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