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“Se Frente Parlamentar da Agropecuária tivesse cobrado a aprovação orçamentária, talvez não tivéssemos passado por isso hoje”, diz ministro da Agricultura

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (Foto Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse à CNN que o Congresso tem parcela de culpa pela suspensão do Plano Safra, anunciada pelo governo na quinta-feira, 20. Ele acusou a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) de fazer oposição ao governo, quando deveria fazer articulações em favor do agronegócio. Para Fávaro, a Frente deveria cobrar da Câmara dos Deputados a aprovação do orçamento para assegurar a continuidade das linhas subsidiadas do programa. “Na verdade, a gente hoje uma intolerância por parte do Congresso, principalmente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que, se tivesse cumprido o seu papel, cobrando a aprovação orçamentária, talvez não tivéssemos passado que ter por isso hoje, que é papel do Congresso votar a peça orçamentária”, afirmou.

NÃO VAI PARAR O PLANO

“Nós estamos desde o final do ano com o orçamento sem ser votado e estamos tocando com 1/12 avos do que é necessário. O governo, por determinação do presidente Lula, não vai parar o Plano Safra. A gente hoje vive uma intolerância por parte do Congresso, principalmente da bancada do agro, que se tivesse pressionando pela votação do orçamento, não estaríamos passando por isso hoje”, reclamou o ministro.

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PRIORIDADE PARA O PRONAF

Fávaro destacou que, diante desse cenário, o governo tomou a decisão estratégica de priorizar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Foi tomada a decisão de priorizar o Pronaf, não cortar os recursos do Pronaf e conversar com os órgãos de controle”, explicou o ministro.

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