Em mais uma edição da Sondagem Industrial, da Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto) identificou que os indicadores de produção e emprego na indústria estadual melhoraram no primeiro trimestre deste ano. Apesar disto, o segmento demonstra insatisfação com as finanças e ainda enfrenta dificuldades devido à falta e o alto custo da matéria-prima, resultado da pandemia da Covid-19.
Melhora dos índices de emprego e produção
De dezembro do ano passado [4º trimestre de 2020] para março deste ano [1º trimestre de 2021], o índice de evolução da produção aumentou dois pontos, passou de 44 para 46, mas segue abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando desempenho baixo, embora menos acentuada que no final de 2020. Já o índice de evolução do número de empregados, que em dezembro alcançou 48 pontos, em março ficou em 52, aumento de 4 pontos. Resultado acima dos 50 pontos revela que houve um aumento no número de empregados na indústria tocantinense no período analisado.
Falta de matéria-prima e altos custos
Por outro lado, para mais da metade dos entrevistados (53,03%) a falta e o alto custo da matéria-prima continuam sendo os principais gargalos ao desenvolvimento industrial do Tocantins. A elevada carga tributária aparece em segundo lugar, com 33,33% das menções. “Estamos passando por uma crise mundial. A pandemia causada pelo novo coronavírus freou a produção de matéria-prima, trazendo problemas para a indústria. Acreditamos que o avanço da vacinação traga tranquilidade para o mercado”, argumenta o presidente da Fieto, Roberto Pires.
Empresário confiante
Após três quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), elaborado pela Fieto, apresentou crescimento de 1,7 pontos em comparação com o mês passado ao atingir 56,8 pontos em abril. Os números mostram que o segmento permanece confiante para os próximos seis meses com indicador acima da linha divisória dos 50 pontos.