A Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto) apresentou nesta quarta-feira, 27, mais uma rodada da Sondagem Industrial, referente aos resultados do último trimestre (abril a junho). Entre os destaques, a pesquisa registrou aumento do número de contratações, que passou de 53 pontos em março para 55 em junho, mostrando bom desempenho. Entretanto, o mesmo não aconteceu com a produção, que sofreu uma pequena queda no índice no mesmo período, saindo de 55 para 52 pontos, mas ainda assim permanecendo acima da linha divisória dos 50 pontos, o que, segundo a Fieto, indica aumento na produção mesmo que abrangendo uma menor quantidade de indústrias que em março.
Principais problemas
O preço da matéria-prima, o custo do trabalhador qualificado e a elevada carga tributária aparecem como os três principais problemas enfrentados pelo segmento industrial no período, com 42,37%, 38,98% e 28,81% de citações, respectivamente. Na análise nacional os maiores entraves foram a escassez e alto custo da matéria-prima (52,8%), a elevada carga tributária (30,9%) e taxas de juros altas (24,3%).
Otimismo
Embora tenha apresentado melhora ao passar de 39 pontos para 44, de março para junho, o estudo da Fieto aponta que o segmento industrial tocantinense enfrentou dificuldade para contrair crédito no 2º trimestre deste ano, mas nem por isso desanimou. Mantém o otimismo em relação ao aumento da demanda, nos próximos seis meses, nos mercados nacional e internacional, bem como para compra de matéria-prima e número de empregados.
ICEI
Juntamente com a Sondagem Industrial, referente ao 2º trimestre, a Fieto divulgou também nesta quarta-feira, 27, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que passou de 59,5 pontos para 59,9 de junho para julho, apresentando um pequeno aumento de 0,4 ponto. Entretanto, em relação a julho do ano passado, ficou 4,7 pontos abaixo. O ICEI nacional ficou em 57,8 pontos, apresentando estabilidade em relação ao mês passado. Apesar das pequenas variações apresentadas no decorrer do ano, o índice tem permanecido acima da linha divisória dos 50 pontos, um indicativo de que os empresários tocantinenses seguem confiantes.