O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 81 mil jovens tocantinenses entre 15 e 29 anos de idade não estavam estudando nem inseridos no mercado de trabalho em 2022, o que equivale a 19,5% das pessoas deste grupo etário. Na comparação com 2021, no qual 102 mil jovens (26,6%) estavam nesta condição, a redução foi de 20,5%. Essas informações fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo IBGE.
MAIS DE 40% SÓ TRABALHAVA
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2022, o estudo também detalha o percentual de jovens que só estavam ocupados, só estudavam ou estudavam e estavam ocupados no período de referência. No Tocantins, os percentuais ficaram em 40,8%, 27,2% e 12,6%, respectivamente.
QUEDA NOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS DE FORMA GERAL
Seguindo a tendência nacional, de 2021 para 2022, o percentual de tocantinenses ocupados com vínculo empregatício recuou de 39,7% para 38,3%. Por outro lado, no período, a participação dos trabalhadores sem carteira de trabalho assinada e de trabalhadores por conta própria subiu de 52,9% para 56,6%. Dessa forma, a diferença na participação entre essas duas categorias de ocupação chegou a 18,3 pontos percentuais (p.p.).
TRABALHO INFORMAL
Em 2022, 53,3% dos trabalhadores do Tocantins estavam em ocupações informais. Para as pessoas pretas ou pardas (55,6%) essa proporção estava acima da média. Na comparação com 2021 (52,5%), a taxa de informalidade do estado aumentou.
RENDIMENTO
Em 2022, a população ocupada de cor ou raça branca (R$3.579) ganhava, em média, 75% mais do que as de cor ou raça preta ou parda (R$ 2.040). Já os homens (R$2.581) recebiam 27% mais que as mulheres (R$2.031). Porém, o rendimento médio das mulheres brancas (R$ 2.735) superava o dos homens pretos ou pardos (R$2.164).