Introdução
Para os católicos do Brasil, desde 1971, setembro é o mês dedicado à Bíblia, porém, desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no último domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 desse mês é comemorado o dia de São Jerônimo. Ele nasceu em 340 e faleceu em 420 d.C. e foi presbítero e doutor da Igreja Católica. Sendo um grande estudioso das Sagradas Escrituras e responsável pela primeira tradução da Bíblia para o latim, chamada Vulgata, traduziu os Evangelhos do grego e o Antigo Testamento do hebraico. Ainda hoje, a Vulgata, embora revisada, é o texto oficial da Igreja de língua latina.
Na Diocese de Porto Nacional, no Estado do Tocantins, setembro além de ser o mês da bíblia, também é o mês mariano, são 05 festas religiosas dedicadas à Maria. 1 – Nossa Senhora da Natividade (Natividade – TO), 2 – Nossa Sra dos Remédios (Arraias – TO), 3 – Nossa Sra D’Abadia (Gurupi – TO), 4 – Nossa Sra do Livramento (Paranã – TO) e Nossa Sra das Mercês (Porto Nacional – TO).
Mariologia e os Dogmas Marianos
O mês de setembro é tradicionalmente conhecido como mês da bíblia, a Palavra de Deus sempre ocupa um lugar especial na vida da Igreja. Alguns teólogos costumam dizer que a Igreja tem dois pulmões: A Palavra de Deus e a Eucaristia. Na Diocese de Porto Nacional, no Estado do Tocantins. Setembro pode ser também considerado o “mês mariano”, temos 5 Festas dedicadas a Virgem Maria: 1 – Nossa Senhora da Natividade (Natividade – TO), 2 – Nossa Sra dos Remédios (Arraias – TO), 3 – Nossa Sra D’Abadia (Gurupi – TO), 4 – Nossa Sra do Livramento (Paranã – TO) e Nossa Sra das Mercês (Porto Nacional – TO).
Mariologia – É o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo. A Mariologia tradicionalmente subdivide-se em: Mariologia Histórica; Bíblica, Popular Sistemática; Patrística e a Devocional. Falar em Maria precisamos tocar nos dogmas, afinal, o que é um dogma? A palavra “dogma” foi traduzida no século XVII a partir do latim dogma significando “princípio filosófico” ou “princípio”, é derivado do grego dogma significa literalmente “aquilo que se pensa que é verdade” e o verbo dokein, “parecer bom”. Dogma é ainda, compreensão progressiva do mistério da revelação,
Dogma é ainda, doutrina religiosa fundada numa verdade revelada, que exige o acatamento e a aceitação dos fiéis, Verdade de fé e Sinal da piedade popular. Agora passo a tratar dos 4 dogmas marianos:
1 – Dogma da Maternidade de Maria
Maria Mãe de Deus (escolhida por Deus – Lc, 1, 26 – 31).
Esse dogma foi definido pelo Concílio de Éfeso (431), que foi uma reunião de líderes cristãos, com a finalidade de definir a maternidade de Maria, “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus” (Theotokos). O Concílio foi convocado pelo Papa Celestino I e teve como resultado a condenação da heresia cristológica e mariológica de Nestório, que era Bispo de Constantinopla.
Nestorianismo: (Nestório): Maria não é Mãe de Deus, mas Mãe de Cristo (Kristotókos).
Jesus = duas naturezas – humana e divina
Cristo = duas pessoas, humana e divina. Fundamentação Bíblica
•JO 1, 14; Gl 4, 4; Rm 9, 5; Lc 1, 39 – 44. Fundamentação Patrística: São João: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois concebeu e gerou um verdadeiro Deus, deu à luz, não a um simples homem como as outras mães, mas Deus unido à carne humana”.
•- São Dionísio: “Maria é feita Mãe de Deus, para a salvação dos infelizes”.
•- Orígenes: “Maria é Mãe de Deus, unigênito do Rei e criador de tudo o que existe”.
•- São Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”.
•- Santo Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”.
2 – Dogma da Imaculada Conceição:
Finalidade: afirmar a imunidade de Maria do pecado original. Esse dogma foi programado por Pio IX em 08 de dezembro de 1854.
Decreto (fórmula): “A Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua conceição, foi preservada pura de toda mancha de pecado original, por causa de especialíssimo privilégio de graça do Deus onipotente” (DS 2803).
Bíblia: Gn 3, 15; Lc 1, 28 – 30.
Tradição:
São João: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois concebeu e gerou um verdadeiro Deus, deu à luz, não a um simples homem como as outras mães, mas Deus unido à carne humana”.
•- São Dionísio: “Maria é feita Mãe de Deus, para a salvação dos infelizes”.
•- Orígenes: “Maria é Mãe de Deus, unigênito do Rei e criador de tudo o que existe”.
•- São Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”.
•- Santo Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”.
3 – Dogma da Virgindade
Definido no Concílio de Lateranense (649) Concílio de Lateranense – cânones 2 e 3: Maria é Virgem antes, durante e depois do parto.
– Finalidade: assegurar que a virgindade de Maria faz parte da fé cristã.
-Virginitas ante partu (Virgem antes do parto)
– Desde os primeiros tempos da Igreja a concepção virginal de Jesus foi enunciada na regra de fé e no credo apostólico.
–Bíblia: Mt 1, 18 – 25; Lc 1, 26 – 38; Mt 1, 19; Is 7, 14.
Virginitas in partu (Virgem durante o parto)
– Que Maria permaneceu Virgem (física e moralmente) no parto é verdade de fé, definida no Concílio de Lateranense de 649.
– Que ela tenha dado à luz de modo milagroso e que Jesus nasceu sem abrir o seio materno são interpretações teológicas mais comumente admitidas na Igreja. Não parecem formar parte da fé e nem foram impostos por declarações do Magistério.
–Tradição:
– São Justino: “paralelismo entre Eva (virgem, pecado no mundo) e Maria (Virgem, gera Jesus)”.
– Santo Agostinho: “a virgindade é prova da potência de Deus”.
-Virginitas post partum (Virgem depois do parto)
4 – Dogma da Assunção. É o último dogma mariano.
Finalidade: definir e afirmar a glorificação corporal antecipada de Maria. Assunção: elevação de Maria aos céus de corpo e alma. Ele foi proclamado por Pio XII em 01 de Novembro de 1950.
Decreto (fórmula): “nós afirmamos, declaramos e definimos com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e nossa: é dogma divinamente revelado que Maria, Mãe de Deus, Imaculada, e sempre Virgem, depois de terminar o curso terreno da sua vida, foi assunta (elevada) de corpo e alma à glória do céu.
Começo a desenvolver um breve histórico de cada uma das devoções, que mencionei no início desse artigo:
1 – Nossa Sra da Natividade (Natividade – TO)
Trazida pelos jesuítas para o norte da província de Goiás, em 1735, a imagem de Nossa Senhora da Natividade foi a primeira a entrar nessa região, em embarcações pelo rio Tocantins, depois nos ombros dos escravos até o pé da serra, onde se erguia o povoado denominado de Vila de Nossa Senhora de Natividade, que mais tarde passou a se chamar São Luiz e por fim, Natividade. No dia 15 de agosto de 1992, durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade foi oficialmente instituída como a padroeira do Tocantins. Nossa Senhora e a história da sua imagem existente em Natividade, onde é festejada há quase três séculos, no dia 8 de setembro, motivaram a eleição desta como Padroeira do Tocantins. A festa à Padroeira Nossa Senhora da Natividade acontece de 30 de agosto a 8 de setembro, É celebrada missa solene no dia dedicado à santa. As comemorações acontecem na igreja matriz de Natividade, uma das mais antigas do Estado, datada de 1759.
Com a criação do Estado do Tocantins, a população de Natividade, junto com o clero tocantinense e o recém-criado Conselho de Cultura, desenvolveu campanha para tornar a já venerada Nossa Senhora da Natividade em padroeira do Estado. Dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional envia, em março de 1992, solicitação ao papa João Paulo II, expressando o desejo dos devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do seu novo Estado. Diz dom Celso: “sendo nosso povo católico, na grande maioria, e devoto de Nossa Senhora, temos, nós bispos, recebido freqüentes apelos a fim de pedirmos a Vossa Santidade se digne declarar Nossa Senhora, sob a invocação de Nossa Senhora da Natividade, padroeira principal deste Estado”
Acrescenta ainda dom Celso na sua justificativa , que os habitantes do sul do Estado “veneram com muito afeto a imagem de Nossa Senhora da Natividade, trazida para a nossa região pelos missionários jesuítas. Esta devoção é sempre viva no nosso povo”. (BRAGA, 1994, p. 14). A solicitação foi aceita pelo Vaticano e em 15 de agosto de 1992 dom Celso oficializa, durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins. Fonte: Portal.to.gov.br. Atualmente é Pároco da Paróquia Nossa Sra da Natividade, o Pe. Marquinélio Rodrigues. Mora também na cidade o Monsenhor Joatan Bispo de Macedo.
2 – Nossa Sra dos Remédios (Arraias – TO)
O festejo de Nossa Senhora dos Remédios em Arraias, no Tocantins, está relacionado à fundação do arraial que deu origem à cidade, que foi feita com o nome de Nossa Senhora dos Remédios. A imagem da Padroeira da cidade, Nossa Senhora dos Remédios, tem sua história vinculada a Chapada dos Negros, uma relação histórica de descobrimento territorial, com o descobrimento de Nossa Senhora dos Remédios na Chapada dos Negros, as terras foram herdadas com seu nome. ―em 1735, era o Arraial da Chapada dos Negros. Depois em 1740, era Arraias que surgia daqueles escombros, em que estava mergulhada a terra de NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS‖ (CORDEIRO, 1989, p.15).
Para Costa (2008), a história da padroeira encontra sentindo nas lendas que foram repassadas de forma oral pelas pessoas mais idosas, uma história que prevalece até os dias atuais seria que a imagem encontrada na Chapada dos Negros, pelos escravizados, teria sumido e aparecido no local que hoje era a antiga Igreja, são relatos iniciais do surgimento da Padroeira Nossa Senhora dos Remédios em Arraias. Para muitos moradores da cidade esse relato narrado é apenas lenda, para alguns é a algo verídico que comprava a história e os milagres da padroeira na cidade de Arraias.
A justificativa da escolha de Nossa Senhora dos Remédios como Padroeira no Município prevaleceu sobre a lenda repassada pelos fiéis. Refere-se a imagem que teria vindo no bolso de um dos escravos, desaparecia do local e fora encontrada posteriormente no local onde hoje é a Igreja. Razão que se tornou a Padroeira do lugar. (COSTA, 2008, p.233). Segundo Cordeiro (1989, p.11) Arraias é uma cidade privilegiada por ter a Nossa Senhora dos Remédios como Padroeira, uma santa que está sempre realizando curas e fazendo milagres nas horas difíceis, não deixa nenhum desamparado ―Arraias nasceu em berço de ouro, tendo por Padroeira Nossa Senhora dos Remédios, a Virgem Mãe de Deus, que a protege. Assim, não fraquejam, quaisquer que sejam as dificuldades que se lhe apresentem. Como não tem nenhum documento que comprove a veracidade dos fatos.
Nossa Senhora dos Remédios em Arraias, ficam apenas as lendas. Não se pode dizer que é uma história verdadeira, sua relação com a cultura local e regional é visível e seu sentido dentro deste contexto que não se pode negar. (Fonte: Texto da Monografia de Rogério Gonçalves Serafim – ROMARIA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS: IDENTIDADE, CULTURA, HISTÓRIA E RELIGIOSIDADE PRESENTES EM ARRAIAS/TO). Atualmente Pe. Valdemir Alves de Souza (Vigário Geral da Diocese de Porto Nacional) é Pároco da Paróquia Nossa Sra dos Remédios, em Arraias – TO.
3 – Nossa Sra do Livramento (Paranã – TO)
Durante a Romaria é possível ver nas ruas a movimentação de grupos de sertanejos e turistas que todos os anos se dirigem a Paranã para juntamente com a comunidade local realizar a Romaria. “Esta festa demonstra a fé de um povo simples, humilde e grato a Nossa Senhora do Livramento e a Jesus Cristo pelas graças alcançadas”, destaca Padre Márcio Alves Pereira, pároco da cidade.
Durante a romaria acontecem o novenário, a celebração da Santa Missa, a realização de casamentos, batizados, confissões e leilões, além de vasta programação cultural com shows, boates, barracas de comidas típicas e grande número de camelôs nas ruas que circundam a capela de Nossa Senhora do Livramento.
A festa da Romaria de Nossa Senhora do Livramento já acontece desde 1982 e é reconhecida pela Assembleia Legislativa do Tocantins como bem de valor cultural e Patrimônio Histórico do Estado através da Lei 2118 de 04 de agosto de 2009. (Fonte: Site Conexão Tocantins, 2011). Atualmente Pe. Alailson Borges da Silva é Pároco de Paróquia São João Batista, em Paranã – TO.
4 – Nossa Senhora D’Abadia (Gurupi – TO)
Nossa Senhora D’ Abadia é um título dado à Virgem Maria, invocada na Igreja Católica. A origem do nome provém da freguesia de Santa Maria do Bouro, no Município de Amares, no norte de Portugal. Esta devoção surgiu a partir de uma imagem proveniente do Mosteiro das Montanhas, na região de Braga, também em Portugal, no ano de 883. No Brasil a imagem é venerada, sobretudo, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e São Paulo.
Abadia é o nome que vem de Abade, o qual é o superior de uma comunidade de monges, eleito por eles com total autoridade e jurisdição ordinária sobre ela. Por isso, Abadia pode significar a comunidade religiosa ou residência dos monges.
A imagem de Nossa Senhora da Abadia é muito bonita. Representa a Virgem Maria de pé, segurando ao colo o Menino Jesus coroado, e vestida com uma belíssima túnica de cor verde com flores, rosa, azul, e na mão direita um cetro de rainha para orientar os seus filhos e filhas. Na cabeça, possui uma coroa régia. (Fonte: Wikipédia e História de Nossa Sra D’Abadia).
Em Gurupi – TO, essa devoção provavelmente foi trazida pelo Monsenhor Geraldo Torres, que chegou no município em 1958, ele era mineiro e em Minas Gerais essa devoção é muito grande, especialmente em Uberaba. Hoje existe uma Paróquia Santuário Nossa Sra D’Abadia e uma nova imagem. Atualmente é Reitor/Pároco Pe. Adriano José da Silva. Vigário: Monsenhor Osman Pinto de Castro.
5 – Nossa Sra das Mercês (Porto Nacional – TO)
Situada nas proximidades da margem direita do Rio Tocantins, no mesmo local da antiga capela de Nossa Sra. das Mercês, essa obra monumental foi iniciada em 1894 e concluída 1904. Projetada em pedra e tijolos, representa o estilo românico de Toulouse, França (região de origem dos Freis construtores). A maioria das suas imagens sacras foram trazidas da França e de Belém do Pará. Seu primeiro sino, todo em bronze, também veio da França. A Catedral representa a “Ordem Dominicana” em Porto Nacional.
A devoção originou-se na Espanha, daí também ser conhecida por Nossa Senhora das Mercês, e foi popularizada pelos frades da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por São Pedro Nolasco. Foi considerada protetora dos cristãos cativos dos mouros na África, principalmente os marinheiros e mercadores subjugados no Mar Mediterrâneo. A devoção chegou a Portugal, onde difundiu-se de Alenquer para Santarém e para Lisboa. A devoção foi trazida pelos frades mercedários para o Brasil, onde floresceram diversas confrarias, formadas principalmente por escravos, os quais consideravam Nossa Senhora das Mercês padroeira de sua libertação.
Aparição
Durante a invasão moura na Espanha, os cristãos estavam sendo perseguidos, e muitos eram escravizados. Numa noite, Pedro Nolasco, um teólogo e o rei de Aragão, Dom Jaime I tiveram o mesmo sonho. No sonho, apareceu a Virgem, dizendo-lhes para fundar uma ordem com o objetivo de proteger os cristãos. Pedro Nolasco e o teólogo Raimundo Nonato, descobriram que tiveram o mesmo sonho, e ambos pediram a permissão do rei para fundar a ordem, e para sua surpresa, o rei também tivera o mesmo sonho. Então foi criada a Ordem Real, Celestial e Militar de Nossa Senhora das Mercês para Redenção dos Cativos, os “mercedários” e Pedro foi nomeado o grão-mestre da Ordem, sendo canonizado com o nome de São Pedro Nolasco. E assim, a devoção à Virgem das Mercês foi se espalhando por toda a Europa.
A festa de Nossa Senhora das Mercês de Porto Nacional é celebrada com novena entre os dias 15 e 24 de setembro, último dia este, o da grande solenidade, com missa solene que atrai milhares de fiéis de Porto Nacional e de toda a diocese. (Fonte: Prof. Dr. César Evangelista Fernandes Bressanin)
A Diocese de Porto Nacional foi criada em 20 de dezembro de 1915 pelo Papa Bento XV, desmembrada da então Diocese de Goiás, e instalada em 11 de julho de 1921.
A devoção por Nossa Senhora das Mercês chegou ao Brasil trazida pelos frades mercedários, e floresceu em grupos formados principalmente por escravos, os quais consideravam Nossa Senhora das Mercês padroeira da libertação dos escravos. (Secretaria do Estado da Cultura do Tocantins). Atualmente Pe. Eldinei da Silva Carneiro Neto é Pároco da Paróquia Catedral Nossa Sra das Mercês. Vigário – Pe. Douglas Aires. Colaboradores – Monsenhor Jones Pedreira e Pe. Haroldo Ferreira.
Bispos da Diocese de Porto Nacional
Dom Domingos Carrerot (1921 – 1933)
Dom Alano Maria Du Noday (1936 – 1976).
Dom Celso Pereira de Almeida (1976 – 1995)
Dom Geraldo Vieira Gusmão (1999 – 2009)
Dom Romualdo Matias Kujawski (2009 – 2022)
Dom José Moreira da Silva (2023…)
Obs: De 1996 – 1998 Monsenhor Juraci Cavalcante Barbosa foi nomeado (Administrador Diocesano).
Por fim, Mercês significa graça, misericórdia, auxílio, ajuda, favor.
Conclusão
O presente artigo não tem a finalidade de esgotar todos os dados históricos e devocionais dessas grandes manifestações de fé, mas temos o objetivo de fazer memória da fé do nosso povo ao longo da história e perceber como Maria sempre andou com o seu povo, especialmente os mais sofridos.
Depois da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, Maria é a pessoa mais especial aos olhos de Deus, quer seja na terra, quer seja no céu. Maria é a Serva de Deus a serviço da humanidade. Queremos sempre tê-la do nosso lado, pois quem está perto de Nossa Senhora está sempre perto do seu Filho Jesus. Ele mesmo a entregou a nós: “Filho eis aí sua mãe, mãe eis aí o seu filho” (Jo 19, 26). Que Nossa Sra da Natividade, Nossa Sra dos Remédios, Nossa Sra do Livramento, Nossa Sra D’Abadia e Nossa Sra da Mercês, intercedam a Deus por nós!
ELDINEI CARNEIRO
É natural de Santa Rosa do Tocantins, mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Laeteranense (Academia Afonsiana – Roma), mestrando em Direito Canônico pelo Instituto Superior de Direito Canônico de Goiânia-GO, graduado em Filosofia, Teologia e Direito, sacerdote da Diocese de Porto Nacional-TO e Pároco da Catedral de Nossa Senhora das Mercês de Porto Nacional-TO. Também é membro da Academia Gurupiense de Letras. (AGL). Professor de Filosofia e Teologia do Seminário Interdiocesano Espírito Santo (Centro de Estudos Superiores Mater Dei) – Palmas – TO. Assessor de Campanhas e Comunicação do Regional Norte 3 da CNBB.