Depois de Irajá (PSD), agora foi a fez do candidato do PL, Ronaldo Dimas, ingressar com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), sob a acusação de gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral, abuso de poder econômico e de uso indevido de meio de comunicação social. O motivo, segundo Dimas, é a suposta contratação ilegal de quase três dezenas de influencers do Instagram para fazer propaganda em prol da campanha palaciana.
CAMPANHA COORDENADA
Na Aije são relacionados todos influencers que estariam fazendo “campanha coordenada, com mensagens idênticas ou muito parecidas, em favor de Wanderlei”. “A publicidade na internet é vedada, salvo os impulsionamentos oficiais e registrados”, defende a campanha de Dimas.
GASTO DE R$ 18 MIL COM REDES
Segundo o candidato do PL, para burlar o impulsionamento oficial, Wanderlei “apostou na propaganda positiva e ilegal via pessoas famosas nas redes sociais do Estado”. “Isso fez com que o gasto oficial de impulsionamento de propagandas no YouTube e no Facebook não chegasse a R$ 18 mil”, argumenta na ação.
1 MILHÃO DE SEGUIDORES
Dimas afirma que “foram gastos milhares de reais com os influencers, o que é expressamente vedado pela lei eleitoral”. “Alguns dos contratados têm mais de 1 milhão de seguidores, o que com certeza desiquilibra o processo eleitoral”, diz a campanha do PL.
CONTRATAÇÕES
A Aije ainda relaciona possíveis crimes na contratação de servidores em caráter temporário sem necessidade e de comissionados. Conforme a campanha, o Estado teria quase 10 mil servidores por contrato temporário a mais do que outubro do ano passado.
QUEBRA DE SIGILO
Entre os pedidos, o jurídico da campanha de Dimas pede a quebra de sigilo bancário dos influenciadores citados na Aije no período eleitoral, entre 16 de agosto a 2 de novembro de 2022.