A primeira suplente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na Câmara de Chapada de Areia, Gleiciane Lima Barbosa Marinho, ingressou ainda em dezembro do ano passado com Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra a chapa proporcional do União Brasil (UB) no município. A sigla garantiu três cadeiras no Legislativo – Danillo Carreiro (UB), Alberino Dias (UB) e Genaro Barros (UB) -, mas a emedebista aponta que Marly Soares (UB) foi utilizada como “candidata laranja” para que a cota de gênero determinada pela legislação eleitoral fosse cumprida.
NÃO RESTA DÚVIDAS DA CANDIDATURA FRAUDULENTA
A Aije lista uma série de irregularidades, como o fato de Marly Soares, servidora da Secretaria da Saúde do Tocantins, ter tido a desincompatibilização indeferida. Além disto, ação argumenta que não se teve notícias de movimentação de campanha por parte da candidata, que encerrou o pleito com apenas 1 voto. “A votação inexpressiva demonstra que a candidata não estabeleceu qualquer relação com os eleitores, não apresentou propostas, e não buscou apoio nas comunidades. Pode-se cogitar que recebeu tão somente o seu próprio voto, sendo que não obteve votos nem de seu companheiro, filha ou mãe. Não restando dúvidas de que se trata de candidatura fraudulenta, sujeita às sanções aplicáveis”, argumenta.
CASSAÇÃO DO DIPLOMA DE TODOS OS CANDIDATOS DO UNIÃO BRASIL
A Aije pede a cassação dos diplomas de todos os eleitos e suplentes do União Brasil, a anulação dos votos recebidos pelo partido e o eventual recálculo do quociente eleitoral. Os autos do processo estão conclusos para decisão da 3ª Zona Eleitoral de Cristalândia desde 13 de dezembro.