Termina no domingo, 5, o prazo para os partidos políticos realizarem as convenções para as eleições de outubro. No Tocantins, os nomes para o Palácio Araguaia estão definidos: o governador Mauro Carlesse (PHS), o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), o advogado Márlon Reis (Rede) e o ex-secretário estadual César Simoni (PSL) serão os candidatos. A indefinição fica por conta das vagas para o Senado Federal e das coligações proporcionais.
Em se tratando de majoritária, Carlos Amastha já está fechado. Os senadores Vicentinho Alves (PR) e Ataídes Oliveira (PSDB) vão disputar à reeleição no grupo do ex-prefeito, enquanto o empresário Oswaldo Stival (PSDB) fica com a vaga de vice-governador. A convenção do Partido Socialista Brasileiro (PSB) acontece no domingo, 5, às 8 horas, em Palmas, no Espaço Cultural, junto com a do Podemos e do Partido da República (PR).
Já o Partido Humanista da Solidariedade (PHS), de Mauro Carlesse, prepara convenção para o sábado, 4, na Assembleia Legislativa. A expectativa fica quanto a possibilidade de mudança nas vagas para o Senado. O grupo governista tem como pré-candidatos o ex-governador Siqueira Campos (DEM) e o deputado federal César Halum (PRB), porém, corre por fora o ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD). Caso seja o republicano a perder a vaga, PRB, PPS e Progressistas avisam que deixam a base palaciana.A majoritária do grupo de Márlon Reis ainda é uma incógnita. Apesar de ter a ex-prefeita de Palmas Nilmar Ruiz (Rede) e o advogado Marcelo Cláudio (PRTB) como pré-candidatos ao Senado, a Rede Sustentabilidade abriu conversas com a senadora Kátia Abreu (PDT), que busca emplacar o filho, deputado federal Irajá Abreu (PSD), em uma vaga; Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e até César Halum (PRB), caso perca o espaço com os governistas, numa guerra interna entre os próprios aliados do Palácio.
Candidato do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Tocantins, o ex-secretário estadual e promotor aposentado César Simoni (PSL) deve ir de chapa pura na majoritária, com a possibilidade de ter apenas um candidato ao Senado, vaga que ficará com o policial federal Farlei Meyer.
Com exceção de Carlos Amastha, os pré-candidatos ao Palácio Araguaia ainda não definiram o nome para a vice-governador em suas chapas. Em relação as composições para a Câmara Federal, o natural é que todos os grupos recorram a uma única chapa. Entretanto, as coligações para a disputa pela Assembleia Legislativa devem dar dor de cabeça. A missão dos partidos é conseguir agradar e garantir competitividade aos já deputados estaduais e os novatos.
Cenário nacional
Após mais uma rodada de convenções partidárias, foram homologados seis candidatos a presidente da República: Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSol), Jair Bolsonaro (PSL), José Maria Eymael (DC), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Vera Lúcia (PSTU).
Destes, Boulos, Eymael e Vera Lúcia saíram das convenções nacionais com as chapas completas. Os outros três ainda não escolheram os candidatos a vice-presidente.
Os partidos têm a até o próximo domingo, 5, para realizar convenção nacional e decidir como vão se posicionar na corrida presidencial. Dezesseis partidos, entre eles MDB, PT, PSDB, Rede, DEM e PSB, vão se reunir na próxima semana, entre quarta-feira e domingo. O prazo para pedir registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra dia 15 de agosto.
Cinco legendas – PTB, PSD, SD, PV e DC – realizaram convenções no sábado, 28. Somente o DC lançou candidatura própria a presidente. PTB, PSD e SD vão apoiar o tucano Geraldo Alckmin, que ainda não foi confirmado na convenção.
O PV não terá candidato à Presidência, mas recebeu convite do Rede Sustentabilidade para indicar o vice na chapa que deverá ser liderada por Marina Silva. O PSDB se reunirá no próximo sábado, 4, em Brasília. (Com informações da Agência Brasil)