Pré-candidato a prefeito de Palmas pelo Podemos, Alan Barbiero evitava fazer comentários públicos sobre a pandemia do novo coronavírus. O político argumentou que o silêncio era um forma de “respeitar os Poderes constituídos do Estado e do município” na atuação frente à doença, mas provocado pela Coluna do CT, revelou ter críticas quanto à estratégia de ambos.
Não polemizar uma questão séria
Alan Barbiero disse que evitou falar sobre o novo coronavírus para não politizar o problema. “Eu tive uma postura de não polemizar o Covid-19, de não ficar criticando. É uma questão muito séria e a gente não pode usar como cabo eleitoral, nem usar o sofrimento das pessoas para fazer um discurso apelativo. Mas tenho uma visão crítica da condução de ambos [Estado e Capital]”, disse à Coluna do CT.
Falta uma equipe multidisciplinar
Na avaliação de Alan Barbiero, o Estado e o município deveriam estabelecer um time de combate ao novo coronavírus com especialistas das mais variadas frentes, isto porque a pandemia não afeta apenas a saúde, mas a economia e a até o lado social. “Precisaria ser constituído uma equipe multidisciplinar desde o início, porque é um problema que tem que ser observado em todas as suas dimensões”, aponta o pré-candidato.
Faltou profissionalismo
A principal crítica de Alan Barbiero na condução do Paço e do Palácio foi em relação a reabertura do comércio. O pré-candidato entende que os passos foram invertidos, citando que o funcionamento com restrições poderia ter sido realizado no começo do problema, enquanto o fechamento total já é recomendado neste cenário de crescimento do número de casos. “Em Palmas, como no Estado, a gente percebeu o contrário. Tomaram uma decisão radical lá atrás, sem uma consulta de uma equipe disciplinar para avaliar os impactos, sem ter uma observação a partir dos números. Agora quando a gente está no contágio comunitário é quando se abre o comérico. Eu tenho esta leitura crítica. Faltou profissionalismo”, avaliou.